Relações intergrupais e influência social: perspectivas auto-apresentadoras?
Partindo da assunção que a autoapresentação é uma característica omnipresente do comportamento social, o presente artigo analisa as relações intergrupais e os processos de influência social numa perspetiva de autoapresentação. Partindo da definição clássica de autoapresentação de Jones e Pittman (19...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Asociación Nacional de Psicología Evolutiva y Educativa de la Infancia Adolescencia Mayores y Discapacidad
2014-12-01
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Series: | INFAD |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.infad.eu/RevistaINFAD/OJS/index.php/IJODAEP/article/view/699 |
Summary: | Partindo da assunção que a autoapresentação é uma característica omnipresente do comportamento social, o presente artigo analisa as relações intergrupais e os processos de influência social numa perspetiva de autoapresentação. Partindo da definição clássica de autoapresentação de Jones e Pittman (1982), expomos as estratégias diretas e indiretas de autoapresentação. Seguidamente atendemos às implicações das autoapresentações que, para além de serem utilizadas com o fim de transmitir uma imagem positiva do indivíduo, possibilitam a construção e manutenção de uma identidade social positiva, satisfazendo necessidades de autoestima. Defendemos que os motivos de autoapresentação determinam ou medeiam o modo como os indivíduos respondem a influências externas e que o risco de transgredir normas endogrupais ou expectativas públicas é autoapresentacional. Analisámos o conflito entre conformar-se a uma fonte de influência e manter-se independente numa perspetiva autoapresentacional. Atendendo a esta perspetiva, muito do comportamento humano pode ser compreendido como o resultado de tentativas de, mais do que procurar, criar uma imagem desejada nos outros. |
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ISSN: | 0214-9877 2603-5987 |