Atenção a crianças e adolescentes vítimas de violência intrafamiliar por enfermeiros em serviços de pronto-atendimento

A violência intrafamiliar trata-se da forma mais complexa e velada de violência contra a criança e o adolescente, pois a convivência com o agressor é diária. O profissional da saúde tem o dever ético e legal de denunciá-la, para isso precisa conhecê-la. Objetivamos identificar de que forma acontece...

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Main Authors: Angélica Malman Thomazine, Beatriz Rosana Gonçalves de Oliveira, Cláudia Silveira Viera
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Goias 2009-12-01
Series:Revista Eletrônica de Enfermagem
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Online Access:https://www.revistas.ufg.br/fen/article/view/33237
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spelling doaj.art-a123932c82df4838a371dd519bc025272022-12-21T19:59:49ZengUniversidade Federal de GoiasRevista Eletrônica de Enfermagem1518-19442009-12-0111410.5216/ree.v11i4.33237Atenção a crianças e adolescentes vítimas de violência intrafamiliar por enfermeiros em serviços de pronto-atendimentoAngélica Malman ThomazineBeatriz Rosana Gonçalves de Oliveira0Cláudia Silveira Viera1UnioesteUnioesteA violência intrafamiliar trata-se da forma mais complexa e velada de violência contra a criança e o adolescente, pois a convivência com o agressor é diária. O profissional da saúde tem o dever ético e legal de denunciá-la, para isso precisa conhecê-la. Objetivamos identificar de que forma acontece o atendimento de enfermagem as crianças e aos adolescentes vítimas de violência intrafamiliar nos serviços de pronto-atendimento de instituições de saúde conveniadas ao SUS no município de Cascavel-Paraná, no que diz respeito à identificação dos casos e as medidas de notificação. Pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória, com enfermeiros, cujos dados foram obtidos por meio da entrevista semi-estruturada e analisados seguindo-se as regras para análise temática. Encontramos que os enfermeiros conseguiam identificar/suspeitar de violência intrafamiliar no atendimento de crianças/adolescentes vitimizados, porém, poucos realizaram a notificação, mesmo sendo um dever legal e ético. Faz-se necessário a implementação de um protocolo de atendimento, o qual defina claramente o papel de cada membro, instituição, órgão governamental, setores da sociedade civil e profissionais no atendimento e prevenção da violência, construindo-se uma rede hierarquizada, articulada e contínua de ações, além de capacitações continuadas da equipe e possíveis mudanças na rotina, estrutura e no ambiente de atendimento.https://www.revistas.ufg.br/fen/article/view/33237CriançaAdolescenteViolência domésticaEnfermagem
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