SINDICATO E ESTADO NO ANTEPROJETO DE REFORMA SINDICAL DE 2005

Uma questão demarcadora de época no sindicalismo brasileiro e mundial é seu grau de autonomia e liberdade perante o Estado. Eis a questão cerne das preocupações deste artigo, que começa por uma rápida visão do sindicato no mundo atual e por um sucinto percurso histórico da questão desde que o sindi...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Sadi Dal Rosso, Aldo Antonio Azevedo, Hélvia Leite Cruz, Magda Lúcio, Marcos Pato, Paulo Fernandes Keller, Rita Matos Coitinho, Robson Santos Câmara Silva, Ulisses Borges, Vitor Hugo Bernstorff
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Sergipe 2007-10-01
Series:Tomo
Online Access:https://seer.ufs.br/index.php/tomo/article/view/435
Description
Summary:Uma questão demarcadora de época no sindicalismo brasileiro e mundial é seu grau de autonomia e liberdade perante o Estado. Eis a questão cerne das preocupações deste artigo, que começa por uma rápida visão do sindicato no mundo atual e por um sucinto percurso histórico da questão desde que o sindicato surgiu no Brasil. O sindicato deu seus primeiros passos apoiado em uma grande autonomia interna, embora fustigado pelos governos da República Velha. O getulismo representou a introdução de mecanismos de controle do Sindicato, fato agravado enormemente durante o regime militar de 1964. A Constituição de 1988 representa um alento e retomada de certos espaços de autonomia. Já o Ante Projeto de Lei de Reforma Sindical de 2005 retrocede em relação à Constituição de 1988 em vários aspectos. Baseia-se nos fundamentos da Organização Internacional do Trabalho, mas repõe controles do Estado em aspectos da vida sindical, tais como a representação sindical, a sustentação econômica e o direito de greve. As mudanças propostas pelo Ante Projeto de Lei de Reforma Sindical de 2005 representam uma modernização conservadora do Sindicato.
ISSN:1517-4549
2318-9010