Complexidade, genericidade e especificidade em edifícios
Este artigo discute a interação entre leiautes espaciais efêmeros e perenes que, embora observáveis em diversos tipos edilícios, são particularmente evidentes em espaços expositivos, e propõe três modelos descritivos – complexo, genérico e específico – capazes de capturar e relacionar suas possibil...
Main Authors: | , , |
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Format: | Article |
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Published: |
Rede Portuguesa de Morfologia Urbana
2022-11-01
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Series: | Revista de Morfologia Urbana |
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Online Access: | https://www.revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/258 |
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author | Lívia Nóbrega Luiz Amorim Daniel Koch |
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Este artigo discute a interação entre leiautes espaciais efêmeros e perenes que, embora observáveis em diversos tipos edilícios, são particularmente evidentes em espaços expositivos, e propõe três modelos descritivos – complexo, genérico e específico – capazes de capturar e relacionar suas possibilidades máximas, mínimas e intermédias de desempenho das funções genéricas de ocupação e movimento. Para tal, utiliza a Bienal de São Paulo como objeto empírico, expressão que designa um conjunto de exposições e um edifício, cuja configuração espacial é simultaneamente descrita como complexa e genérica, e que, desde 1957, é reconfigurado a cada dois anos para sediar o evento – composto por exposições de arte moderna e contemporânea de grande especificidade. A análise de nove casos de leiautes de exposições Bienais e do leiaute de seu edifício no ano correspondente permitiu elaborar e testar tais modelos e sintetizar os resultados por meio de escalas que relacionam os três sistemas e suas sequências de distribuição. Estes modelos e sequências caracterizam a propriedade de mediação espacial da arquitetura (Nóbrega, 2022) e podem suportar a descrição e análise da interação entre leiautes superpostos e o desempenho de suas funções genéricas em edifícios de outros tipos e usos.
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publishDate | 2022-11-01 |
publisher | Rede Portuguesa de Morfologia Urbana |
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spelling | doaj.art-a1fc136941fe4043a95e50ec2e7b407e2022-12-22T02:40:18ZporRede Portuguesa de Morfologia UrbanaRevista de Morfologia Urbana2182-72142022-11-0110210.47235/rmu.v10i2.258Complexidade, genericidade e especificidade em edifíciosLívia Nóbrega0Luiz Amorim1Daniel Koch2UFPE/Depto. Arquitetura e UrbanismoUniversidade Federal de Pernambuco/Departamento de Arquitetura e UrbanismoRoyal Institute of Technology (KTH) Este artigo discute a interação entre leiautes espaciais efêmeros e perenes que, embora observáveis em diversos tipos edilícios, são particularmente evidentes em espaços expositivos, e propõe três modelos descritivos – complexo, genérico e específico – capazes de capturar e relacionar suas possibilidades máximas, mínimas e intermédias de desempenho das funções genéricas de ocupação e movimento. Para tal, utiliza a Bienal de São Paulo como objeto empírico, expressão que designa um conjunto de exposições e um edifício, cuja configuração espacial é simultaneamente descrita como complexa e genérica, e que, desde 1957, é reconfigurado a cada dois anos para sediar o evento – composto por exposições de arte moderna e contemporânea de grande especificidade. A análise de nove casos de leiautes de exposições Bienais e do leiaute de seu edifício no ano correspondente permitiu elaborar e testar tais modelos e sintetizar os resultados por meio de escalas que relacionam os três sistemas e suas sequências de distribuição. Estes modelos e sequências caracterizam a propriedade de mediação espacial da arquitetura (Nóbrega, 2022) e podem suportar a descrição e análise da interação entre leiautes superpostos e o desempenho de suas funções genéricas em edifícios de outros tipos e usos. https://www.revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/258Bienal de São Pauloedifícios complexosfunção genéricamediação espacialmodelos configuracionais |
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