Narrativas imagéticas da infância histórica: quando a arte desenha os outros infantis

Partindo do campo dos Estudos da Cultura Visual e tendo por referência teóricos como Gillian Rose, Fernando Hernández e Susana Rangel Vieira da Cunha, este artigo busca refletir sobre as formas de representação da Infância na História da Arte. Não há a intenção de traçar uma cronologia das represen...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Aline da Silveira Becker
Format: Article
Language:Spanish
Published: Editora da FUNDARTE 2007-12-01
Series:Revista da Fundarte
Subjects:
Online Access:http://seer.fundarte.rs.gov.br/index.php/RevistadaFundarte/issue/viewIssue/21/41
Description
Summary:Partindo do campo dos Estudos da Cultura Visual e tendo por referência teóricos como Gillian Rose, Fernando Hernández e Susana Rangel Vieira da Cunha, este artigo busca refletir sobre as formas de representação da Infância na História da Arte. Não há a intenção de traçar uma cronologia das representações infantis na História da Arte, mas sim, de entender como as concepções de determinados tipos de crianças foram representadas e como isso fez que se produzisse a idéia do outro infantil, aquele fora dos padrões vigentes do “ser criança”. Portanto, não interessa quando foram elaboradas essas representações, mas como foram elaboradas as visões de infância a partir do conjunto dessas produções artísticas. Investigar essas representações imagéticas é, então, um significante instrumento de estudo de como a Cultura Visual vem desenhando as Infâncias através dos tempos. Considerando que, durante muito tempo, a Arte foi a única fonte de produção de imagens, dessa forma, tornou-se, durante séculos, o único referencial na formação do imaginário, das identidades, noções de si, senso estético, valores e definição de lugares na sociedade.
ISSN:1519-6569
2319-0868