Genética e Hanseníase: uma percepção crítica de sua conceituação e evolução
Inicialmente, são detalhadas as controvérsias a respeito da natureza infecciosa ou hereditária da doença, já polarizadas quando de sua própria conceituação no século XIX e acentuadas ainda mais durante este século. A seguir revê-se uma série de Unhas científicas consistentes que gradualmente vêm se...
Main Author: | |
---|---|
Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Instituto Lauro de Souza Lima
1977-11-01
|
Series: | Hansenologia Internationalis |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/36066 |
_version_ | 1827583219392839680 |
---|---|
author | AGUINALDO GONÇALVES |
author_facet | AGUINALDO GONÇALVES |
author_sort | AGUINALDO GONÇALVES |
collection | DOAJ |
description |
Inicialmente, são detalhadas as controvérsias a respeito da natureza infecciosa ou hereditária da doença, já polarizadas quando de sua própria conceituação no século XIX e acentuadas ainda mais durante este século. A seguir revê-se uma série de Unhas científicas consistentes que gradualmente vêm sendo definidas, notabilizando-se os estudos que focalizam a problemática do meio familiar, a hanseníase conjugal, á afecção em gêmeos, o papel da lisozima e os estudos da doença em relação a marcadores genéticos, v.g., grupos sangüíneos, dermatóglifos, polimorfismos enzimáticos série e antigeno Au. Tais Informações conduzem a uma percepção critica posterior que parece indicar que as duas posições básicas quanto à nosografia da doença precisam ser redimensionadas em termos factuais da multicausalidade na história natural do agravo mórbido, abandonando assim o simplismo da ótica positivista unicausalistica da determinação. Isto posto e tendo claro sobretudo as várias evidências mencionadas e discutidas de mecanismos genéticos na hanseníase e a maior freqüência da transmissão efetiva do bacilo que a freqüência de casos novos, revê-se a aplicação de um modelo mendeliano bastante usual em genética de populações como possível base teórica, da ação da hereditariedade da doença.
|
first_indexed | 2024-03-08T23:03:41Z |
format | Article |
id | doaj.art-a2d9e0ebb14b48cdaa229defaf183e71 |
institution | Directory Open Access Journal |
issn | 1982-5161 |
language | English |
last_indexed | 2024-03-08T23:03:41Z |
publishDate | 1977-11-01 |
publisher | Instituto Lauro de Souza Lima |
record_format | Article |
series | Hansenologia Internationalis |
spelling | doaj.art-a2d9e0ebb14b48cdaa229defaf183e712023-12-15T14:32:29ZengInstituto Lauro de Souza LimaHansenologia Internationalis1982-51611977-11-012210.47878/hi.1977.v2.36066Genética e Hanseníase: uma percepção crítica de sua conceituação e evoluçãoAGUINALDO GONÇALVES0Médico especialista em Saúde Pública (Dermatologia Sanitária da Faculdade de Saúde Pública da USP) e pós-graduado em Genética do Instituto de Biociências da USP. Inicialmente, são detalhadas as controvérsias a respeito da natureza infecciosa ou hereditária da doença, já polarizadas quando de sua própria conceituação no século XIX e acentuadas ainda mais durante este século. A seguir revê-se uma série de Unhas científicas consistentes que gradualmente vêm sendo definidas, notabilizando-se os estudos que focalizam a problemática do meio familiar, a hanseníase conjugal, á afecção em gêmeos, o papel da lisozima e os estudos da doença em relação a marcadores genéticos, v.g., grupos sangüíneos, dermatóglifos, polimorfismos enzimáticos série e antigeno Au. Tais Informações conduzem a uma percepção critica posterior que parece indicar que as duas posições básicas quanto à nosografia da doença precisam ser redimensionadas em termos factuais da multicausalidade na história natural do agravo mórbido, abandonando assim o simplismo da ótica positivista unicausalistica da determinação. Isto posto e tendo claro sobretudo as várias evidências mencionadas e discutidas de mecanismos genéticos na hanseníase e a maior freqüência da transmissão efetiva do bacilo que a freqüência de casos novos, revê-se a aplicação de um modelo mendeliano bastante usual em genética de populações como possível base teórica, da ação da hereditariedade da doença. https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/36066GenéticaHanseníaseGrupos sangüíneosAntígeno AustráliaLisozimadermatóglifos |
spellingShingle | AGUINALDO GONÇALVES Genética e Hanseníase: uma percepção crítica de sua conceituação e evolução Hansenologia Internationalis Genética Hanseníase Grupos sangüíneos Antígeno Austrália Lisozima dermatóglifos |
title | Genética e Hanseníase: uma percepção crítica de sua conceituação e evolução |
title_full | Genética e Hanseníase: uma percepção crítica de sua conceituação e evolução |
title_fullStr | Genética e Hanseníase: uma percepção crítica de sua conceituação e evolução |
title_full_unstemmed | Genética e Hanseníase: uma percepção crítica de sua conceituação e evolução |
title_short | Genética e Hanseníase: uma percepção crítica de sua conceituação e evolução |
title_sort | genetica e hanseniase uma percepcao critica de sua conceituacao e evolucao |
topic | Genética Hanseníase Grupos sangüíneos Antígeno Austrália Lisozima dermatóglifos |
url | https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/36066 |
work_keys_str_mv | AT aguinaldogoncalves geneticaehanseniaseumapercepcaocriticadesuaconceituacaoeevolucao |