O CARÁTER EMANCIPATÓRIO EM ‘A BELA E A FERA’ DE MADAME DE VILLENEUVE

O presente artigo analisa alguns aspectos da versão original de ‘A Bela e a Fera’, escrita por Madame de Villeneuve em 1740, a fim de evidenciar o caráter crítico da obra em relação a determinadas práticas comuns à época em que foi redigida, entre as quais os casamentos arranjados, criação reclusa...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Ana Luiza de Figueiredo Souza
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade do Vale do Paraíba 2018-06-01
Series:Revista UniVap
Subjects:
Online Access:https://revista.univap.br/index.php/revistaunivap/article/view/1820
Description
Summary:O presente artigo analisa alguns aspectos da versão original de ‘A Bela e a Fera’, escrita por Madame de Villeneuve em 1740, a fim de evidenciar o caráter crítico da obra em relação a determinadas práticas comuns à época em que foi redigida, entre as quais os casamentos arranjados, criação reclusa das mulheres e certos valores burgueses. O objetivo é atentar para o caráter emancipatório da obra em relação às personagens femininas. Para tanto, são utilizadas as preposições teóricas de Bruno Bettelheim, Diana e Mário Corso, Philippe Ariès e Alan Macfarlane, aliadas a reflexões sobre a vivência feminina e a moral burguesa vigentes no século XVIII.
ISSN:1517-3275
2237-1753