Álvaro Pais, Marsílio de Pádua e o artigo 68 do Livro Primeiro do Estado e Pranto da Igreja

Em boa parte do Artigo 68 do Livro Primeiro de seu Estado e Pranto da Igreja, Álvaro Pais, O. Min. (c. 1270-1349) refuta 5 proposições com implicações políticas atribuídas a Marsílio de Pádua (1280-1342). Neste artigo, analisamos a refutação dessas proposições feitas pelo Menorita galego, comparando...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Souza, José Antônio de Camargo Rodrigues de
Format: Article
Language:deu
Published: Editora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS) 2006-01-01
Series:Veritas
Subjects:
Online Access:http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/veritas/article/viewFile/1832/1362
Description
Summary:Em boa parte do Artigo 68 do Livro Primeiro de seu Estado e Pranto da Igreja, Álvaro Pais, O. Min. (c. 1270-1349) refuta 5 proposições com implicações políticas atribuídas a Marsílio de Pádua (1280-1342). Neste artigo, analisamos a refutação dessas proposições feitas pelo Menorita galego, comparando-as, de um lado, com os textos, efetivamente escritos pelo Médico paduano, que se encontram em sua obra Defensor da Paz (1342) e, de outro, cotejando-o com uma Epistula ad quosdam cardinales, de autoria do mencionado Frade, escrita pelo menos dois anos antes. Desse estudo resultaram as seguintes conclusões: 1- Frei Álvaro, sem fazer nenhuma alusão, apoiou-se basicamente na mencionada Epistula. 2- Sob o aspecto doutrinal, essencialmente, não há diferença entre ambos os textos alvarinos. 3- Nos dois textos, o Francisco galego não compulsou o Defensor da Paz, tendo utilizado as teses que os censores dessa obra imputaram ao seu autor; em 1327, quando o Papa Jolão XXII condenou-a como herética
ISSN:1984-6746