A última palavra em terapia adjuvante para câncer de mama

Estudos têm demonstrado que a terapia sistêmica adjuvante diminui os relapsos em mulheres submetidas a tratamento e melhora a sua sobrevida. Isto se verifica para todas as sub-populações estudadas. A quimioterapia com múltiplas drogas, com duração de 6  meses e adição de tamoxifeno para pacientes c...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Laura Nasi, Monica Castiglione-Gertsch
Format: Article
Language:English
Published: Hospital de Clinicas de Porto Alegre ; Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2022-07-01
Series:Clinical and Biomedical Research
Subjects:
Online Access:https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/125729
Description
Summary:Estudos têm demonstrado que a terapia sistêmica adjuvante diminui os relapsos em mulheres submetidas a tratamento e melhora a sua sobrevida. Isto se verifica para todas as sub-populações estudadas. A quimioterapia com múltiplas drogas, com duração de 6  meses e adição de tamoxifeno para pacientes com tumores positivos para receptores de hormônios e para pacientes pré-menopausa, e de tamoxifeno ou quimioterapia de curto prazo com tamoxifeno a longo prazo para pacientes pós-menopausa representam os tratamentos de escolha para reduzir os riscos de relapso. Em geral, os pacientes devem ser tratados com programas de terapias adjuvantes mais individualizados do que o que está sendo feito na prática atual. A prática atual é largamente baseada em estimativas de efeitos médios de quimioterapia obtidos com pacientes com doenças heterogêneas e características de quadro de menopausa. Algumas das questões que precisam ser respondidas são: i) a definição das populações de risco para relapso justifica a terapia e ii) a maneira mais otimizada de utilizar as terapias disponíveis poderá ser encontrada nas pesquisas que estarão sendo desenvolvidas em um futuro próximo. A melhora modesta, mas real, no prognóstico de câncer operável foi obtida exclusivamente através de testes clínicos. É necessário, ainda, que a participação em programas de pesquisas clínicas seja o tratamento de escolha em termos médicos e sociais para pacientes e seus médicos. 
ISSN:2357-9730