Fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis em universitários

Objetivo: Verificar as mudanças ocorridas na vida de estudantes universitários após um ano de ingresso no meio acadêmico e a sua relação com fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis. Métodos: Estudo transversal realizado em 2015, com 47 universitários, em Ituiutaba, Minas Gerais, Br...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Patrícia das Dôres Lopes, Alexandre Azenha Alves de Rezende, Luciana Karen Calábria
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de Fortaleza 2017-12-01
Series:Revista Brasileira em Promoção da Saúde
Subjects:
Online Access:http://periodicos.unifor.br/RBPS/article/view/6842
Description
Summary:Objetivo: Verificar as mudanças ocorridas na vida de estudantes universitários após um ano de ingresso no meio acadêmico e a sua relação com fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis. Métodos: Estudo transversal realizado em 2015, com 47 universitários, em Ituiutaba, Minas Gerais, Brasil. Aplicou-se questionário semiestruturado, autorresponsivo, com questões sobre dados sociodemográficos, hábitos de vida, aspectos clínicos de diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, obesidade e qualidade do sono. Além disso, coletaram-se amostras de sangue para análise do perfil bioquímico, além de medidas antropométricas e pressão arterial. Resultados: Encontrou-se prevalência de 64% (n=20) do sexo feminino, 53% (n=25) do grupo étnico racial branco e 55% (n=26) da faixa etária entre 18 e 19 anos. No decorrer de um ano, observou-se aumento na prevalência de prática de atividade física, refletindo na melhora da pressão arterial, na fração de colesterol de alta densidade (HDLc) e na qualidade do sono. Além disso, houve diminuição de 6,4% (n=3) tanto na circunferência da cintura aumentada quanto na circunferência da cintura substancialmente aumentada e diminuição de 21,2% (n=10) na relação cintura-quadril dos estudantes. A frequência de estresse, humor deprimido e ansiedade também apresentaram redução. Em contrapartida, aumentou a prevalência de pré-obesos em 6,4% (n=3), de uso de bebidas alcoólicas em 6,4% (n=3), de tabaco em 10,6% (n=5) e de drogas ilícitas em 8,5% (n=4). Conclusão: Percebeu-se uma diminuição na frequência de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis nos estudantes universitários investigados após um ano de curso.
ISSN:1806-1230