Autofecundação e fecundação cruzada em Australorbis glabratus Self and cross-fertilization in Australorbis glabratus
Um espécime de A. glabratus criado isoladamente é capaz de reproduzir-se perfeitamente bem por autofecundação. Entretanto, quando em companhia de outro indivíduo da mesma espécie, reproduz-se exclusivamente por cruzamento. A possibilidade da formação de uma população a partir de um único indivíduo p...
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Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
1955-12-01
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Series: | Memorias do Instituto Oswaldo Cruz |
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description | Um espécime de A. glabratus criado isoladamente é capaz de reproduzir-se perfeitamente bem por autofecundação. Entretanto, quando em companhia de outro indivíduo da mesma espécie, reproduz-se exclusivamente por cruzamento. A possibilidade da formação de uma população a partir de um único indivíduo permite explicar a ocorrência de certas colônias de planorbídeos com características peculiares e pequena variação individual, além de explicar a reconstituição de populações tratadas com planorbicidas, desde que um único indivíduo possa escapar à destruição. Utilizando o fator de albinismo como marcador genético em experiências de cruzamento, torna-se fácil distinguir na geração F[1] os produtos resultantes de fecundação cruzada daqueles produzidos por autofecundação. O emprêgo de espécimes albinos na experimentação genética aplicada à sistemática permitirá uma caracterização biológica segura das espécies, reforçando assim o critério morfológico.<br>A single specimen of A. glabratus grown in isolation is able to reproduce quite well by self-fertilization. If it joins another conspecific individual, however, it reproduces exclusively by cross-fertilization. The possibility of a single specimen being able to give rise to a population may explain the occurrence of some colonies of planorbids showing particular characteristics and rather little individual variation, besides denoting that after treatment with planorbicides a single surviving specimen will be able to restore the population. By using the factor of albinism as genetic marker in crossing experiments, in F[1] generation a distinction can be easily made between the specimens obtained through cross- and self-fertilization. The use of albino snails in genetical experimentation applied to systematics will contribute to the biological recognition of species, thus reinforcing the morphological criterion. |
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