Infecção vaginal causada por candida sp: revisão da literatura

A Candida é um microorganismo saprofítico, oportunista, que ataca sob condições favoráveis, como um decréscimo do pH vaginal ou alteração no mecanismo de defesa. A presença de corrimento é provavelmente a mais freqüente queixa de paciente do sexo feminino. O conteúdo vulvovaginal sob forma de corri...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: LIGIA MAIA CARNEIRO, FÁBIO BRANCHES XAVIER
Format: Article
Language:English
Published: Editora Uningá 2006-03-01
Series:Revista Uningá
Online Access:https://revista.uninga.br/uninga/article/view/433
Description
Summary:A Candida é um microorganismo saprofítico, oportunista, que ataca sob condições favoráveis, como um decréscimo do pH vaginal ou alteração no mecanismo de defesa. A presença de corrimento é provavelmente a mais freqüente queixa de paciente do sexo feminino. O conteúdo vulvovaginal sob forma de corrimento, exudatos ou secreções anormais serão sempre motivo de investigação microbiológica. Alguns processos infecciosos são resultados de um desequilíbrio da flora vaginal normal, sendo que as infecções mais comumente encontradas são aquelas causadas por Candida sp, Gardnerella vaginalis e Trichomonas vaginalis. A candidíase é a infecção causada por fungos do gênero Candida. Candidas são as causas mais comuns de doenças fúngicas humanas. O agente infeccioso mais comum é a Candida albicans, que pode infectar hospedeiros normais assim como alterados. Outras espécies tem sido identificadas causando infecções: Candida tropicalis, Candida glabrata, Candida parapisilosis. A presença de leveduras na vagina tem sido extensivamente estudada. Mulheres com sintomas de prurido e corrimento vaginal tem um número elevado de leveduras. Clinicamente, a vulvovaginite se assemelha ao “sapinho” (candidíase da cavidade oral), porém é caracterizada por corrimentos inodoros, bastante pruriginosos. Macroscopicamente observam-se fissuras na mucosa vaginal e na vulva, resultantes do prurido intenso. A dificuldade em estabelecer o papel dos anticorpos na infecção fúngica sugere que o fungo tenha uma resistência ou use um mecanismo de escape para neutralizar a ação dos anticorpos.
ISSN:2318-0579