Sexualidade da pessoa com síndrome de Down Sexuality in Down syndrome individuals

OBJETIVO: Analisar as opiniões de pais e profissionais sobre a sexualidade de pessoas com Síndrome de Down (SD) e identificar como essas pessoas percebem a própria sexualidade. MÉTODOS: Trata-se de pesquisa que utiliza análises quantitativa e qualitativa. Foram aplicados 809 questionários aos pais e...

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Bibliographic Details
Main Authors: Talita Borges Castelão, Márcio Ruiz Schiavo, Pedro Jurberg
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo 2003-02-01
Series:Revista de Saúde Pública
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102003000100007
Description
Summary:OBJETIVO: Analisar as opiniões de pais e profissionais sobre a sexualidade de pessoas com Síndrome de Down (SD) e identificar como essas pessoas percebem a própria sexualidade. MÉTODOS: Trata-se de pesquisa que utiliza análises quantitativa e qualitativa. Foram aplicados 809 questionários aos pais e aos profissionais (348). Foram realizados 12 grupos focais, com pais, profissionais e pessoas com SD. Foi realizado o teste qui-quadrado para análise das questões formuladas. RESULTADOS: Os pais tratam os filhos num padrão infantil de comportamento, pois temem assumir as conseqüências de um relacionamento sexual que pode resultar numa gravidez com risco de reincidência da síndrome. Os profissionais sentem-se despreparados para orientar sexualmente a pessoa com SD e harmonizar as atitudes dos pais aos desejos sexuais dos filhos. CONCLUSÕES: A sexualidade das pessoas com SD estrutura-se como nos demais seres humanos, embora seja vivenciada com restrições percebidas por elas mesmas a depender do contexto social no qual estão inseridas.<br>OBJECTIVE: To evaluate parents and health professionals' opinions on the sexuality of Down syndrome individuals and to describe how these individuals see their own sexuality. METHODS: Both quantitative and qualitative analyses have been applied in the study. A total of 809 questionnaires were to parents and health professionals (348). Twelve focal groups' sessions were carried out separately with parents, professionals and DS individuals. Chi-square test was performed in the analysis. RESULTS: Parents see their children as eternal kids as they are afraid of the utmost outcome of their children's sexual life: unwanted pregnancy, and risk of syndrome recurrence. Health professionals revealed to be unprepared to provide sexual advice for DS individuals and adequate parents' attitude to their children's sexual drive. CONCLUSIONS: Down syndrome sexuality develops similarly to other individuals, but DS individuals experience restrictions depending on their social context.
ISSN:0034-8910
1518-8787