Liberdade, identidade e criatividade na Música Popular Uruguaia

A autora aborda o período ditatorial do Uruguai, de 1973 a 1985, e demonstra como a censura, mesmo tentando silenciar as produções simbólicas, os poemas, as vozes e os cantos, não impediu o aparecimento de numerosos poetas e artistas que, retomando o caminho precursor de Bartolomé Hidalgo, poeta uru...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Josseline I. Cabanne
Format: Article
Language:English
Published: Departamento de Comunicações e Artes da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo 2008-12-01
Series:Comunicação & Educação
Subjects:
Online Access:https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/43270
Description
Summary:A autora aborda o período ditatorial do Uruguai, de 1973 a 1985, e demonstra como a censura, mesmo tentando silenciar as produções simbólicas, os poemas, as vozes e os cantos, não impediu o aparecimento de numerosos poetas e artistas que, retomando o caminho precursor de Bartolomé Hidalgo, poeta uruguaio (1788-1822), registravam, oficiando de lúcida memória, os processos históricos e culturais que aconteciam no Uruguai. Sob condições bastante severas, fez-se presente a liberdade criadora da maioria dos músicos como compromisso político de contrapeso a uma das piores ditaduras da América Latina, na qual, quase em uníssono, se dá a coincidência dos regimes na Argentina, Brasil, Chile e Paraguai. Ela destaca dois expoentes que, no seu entender, sintetizam o exercício mais alto da liberdade criativa na segunda metade do século XX: Alfredo Zitarrosa e Eduardo Mateo.
ISSN:0104-6829
2316-9125