ILHA DE CALOR URBANA EM CIDADE DE PEQUENO PORTE E A INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS GEOURBANAS
O objetivo da presente pesquisa foi de analisar a variabilidade temporal e espacial das ilhas de calor urbanas (ICU) em Iporá – Goiás (32218 habitantes) e verificar a influência das variáveis geourbanas na determinação das ICU. Para tanto, foram instalados oito termo-higrômetros na área urbana de Ip...
Main Author: | |
---|---|
Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Associação Brasileira de Climatologa
2017-08-01
|
Series: | Revista Brasileira de Climatologia |
Subjects: | |
Online Access: | https://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/46190 |
_version_ | 1819264456232796160 |
---|---|
author | Elis Dener Lima Alves |
author_facet | Elis Dener Lima Alves |
author_sort | Elis Dener Lima Alves |
collection | DOAJ |
description | O objetivo da presente pesquisa foi de analisar a variabilidade temporal e espacial das ilhas de calor urbanas (ICU) em Iporá – Goiás (32218 habitantes) e verificar a influência das variáveis geourbanas na determinação das ICU. Para tanto, foram instalados oito termo-higrômetros na área urbana de Iporá. Nas análises de dados utilizou-se a técnica de regressão linear múltipla. Os resultados evidenciaram que a ilha de calor na cidade de Iporá apresenta configuração espacial e temporal diferentes das grandes cidades. As intensidades e os padrões térmicos tendem a ser menores. Destaca-se também que: 1 - A análise das diferenças térmicas entre os pontos de coleta revelou que as ICU foram mais frequentes na intensidade 0,5ºC e 1ºC, totalizando 76% do número de ocorrências registradas para todo o período. 2 - Os padrões da ICU foram semelhantes durante o dia e durante a noite. 3 - As ilhas de calor <2ºC ocorreram na mesma proporção durante o dia e durante a noite.4 - A Ilha de Calor Máxima (ICUmax) observada foi de 3,5ºC, ocorrendo cinco vezes. 5 – O Normalized Difference Vegetation Index (NDVI) e Índice de Urbanização (IU) foram as variáveis que mais contribuíram para explicar a variabilidade da ICU máxima. 6 – Foi observada que uma área localizada no sudoeste da cidade de Iporá - centro da cidade, apresentou frequentemente a ICU máxima. 7 - Observou-se que as áreas localizadas nos fundos de vale apresentaram os menores valores térmicos, o que sugere uma drenagem de ar frio. 8 - Durante a ocorrência de ICUmax constatou-se que as classes de ICU >1°C tiveram área de 14,91 km2, o que corresponde a 90% da área urbana |
first_indexed | 2024-12-23T20:29:46Z |
format | Article |
id | doaj.art-a6234d1fc95540a7bcc9030b9f6e6b34 |
institution | Directory Open Access Journal |
issn | 1980-055X 2237-8642 |
language | Portuguese |
last_indexed | 2024-12-23T20:29:46Z |
publishDate | 2017-08-01 |
publisher | Associação Brasileira de Climatologa |
record_format | Article |
series | Revista Brasileira de Climatologia |
spelling | doaj.art-a6234d1fc95540a7bcc9030b9f6e6b342022-12-21T17:32:17ZporAssociação Brasileira de ClimatologaRevista Brasileira de Climatologia1980-055X2237-86422017-08-0120010.5380/abclima.v20i0.4619027055ILHA DE CALOR URBANA EM CIDADE DE PEQUENO PORTE E A INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS GEOURBANASElis Dener Lima Alves0Instituto Federal GoianoO objetivo da presente pesquisa foi de analisar a variabilidade temporal e espacial das ilhas de calor urbanas (ICU) em Iporá – Goiás (32218 habitantes) e verificar a influência das variáveis geourbanas na determinação das ICU. Para tanto, foram instalados oito termo-higrômetros na área urbana de Iporá. Nas análises de dados utilizou-se a técnica de regressão linear múltipla. Os resultados evidenciaram que a ilha de calor na cidade de Iporá apresenta configuração espacial e temporal diferentes das grandes cidades. As intensidades e os padrões térmicos tendem a ser menores. Destaca-se também que: 1 - A análise das diferenças térmicas entre os pontos de coleta revelou que as ICU foram mais frequentes na intensidade 0,5ºC e 1ºC, totalizando 76% do número de ocorrências registradas para todo o período. 2 - Os padrões da ICU foram semelhantes durante o dia e durante a noite. 3 - As ilhas de calor <2ºC ocorreram na mesma proporção durante o dia e durante a noite.4 - A Ilha de Calor Máxima (ICUmax) observada foi de 3,5ºC, ocorrendo cinco vezes. 5 – O Normalized Difference Vegetation Index (NDVI) e Índice de Urbanização (IU) foram as variáveis que mais contribuíram para explicar a variabilidade da ICU máxima. 6 – Foi observada que uma área localizada no sudoeste da cidade de Iporá - centro da cidade, apresentou frequentemente a ICU máxima. 7 - Observou-se que as áreas localizadas nos fundos de vale apresentaram os menores valores térmicos, o que sugere uma drenagem de ar frio. 8 - Durante a ocorrência de ICUmax constatou-se que as classes de ICU >1°C tiveram área de 14,91 km2, o que corresponde a 90% da área urbanahttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/46190Clima urbanoRegressão linear múltiplaCidades pequenas |
spellingShingle | Elis Dener Lima Alves ILHA DE CALOR URBANA EM CIDADE DE PEQUENO PORTE E A INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS GEOURBANAS Revista Brasileira de Climatologia Clima urbano Regressão linear múltipla Cidades pequenas |
title | ILHA DE CALOR URBANA EM CIDADE DE PEQUENO PORTE E A INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS GEOURBANAS |
title_full | ILHA DE CALOR URBANA EM CIDADE DE PEQUENO PORTE E A INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS GEOURBANAS |
title_fullStr | ILHA DE CALOR URBANA EM CIDADE DE PEQUENO PORTE E A INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS GEOURBANAS |
title_full_unstemmed | ILHA DE CALOR URBANA EM CIDADE DE PEQUENO PORTE E A INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS GEOURBANAS |
title_short | ILHA DE CALOR URBANA EM CIDADE DE PEQUENO PORTE E A INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS GEOURBANAS |
title_sort | ilha de calor urbana em cidade de pequeno porte e a influencia de variaveis geourbanas |
topic | Clima urbano Regressão linear múltipla Cidades pequenas |
url | https://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/46190 |
work_keys_str_mv | AT elisdenerlimaalves ilhadecalorurbanaemcidadedepequenoporteeainfluenciadevariaveisgeourbanas |