Diretrizes para mapeamento de formas de relevo tecnogênicas no Sistema Brasileiro de Classificação do Relevo (SBCR)
O objetivo deste trabalho é discutir a particularidade da classificação das formas de relevo tecnogênicas, isto é, derivadas direta ou indiretamente do agenciamento humano, por meio dos estudos realizados no âmbito do Sistema Brasileiro de Classificação do Relevo. Tais formas, como expressão dos te...
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Format: | Article |
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Published: |
União da Geomorfologia Brasileira
2023-12-01
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Series: | Revista Brasileira de Geomorfologia |
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Online Access: | https://rbgeomorfologia.org.br/rbg/article/view/2466 |
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author | Nina Simone Vilaverde Moura Telma Mendes da Silva Isabel Cristina Moroz-Caccia Gouveia Maria Naíse de Oliveira Peixoto Miguel Fernandes Felippe Antônio Manoel dos Santos Oliveira Alex Ubiratan Goossens Peloggia Marjorie Csekö Nolasco |
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O objetivo deste trabalho é discutir a particularidade da classificação das formas de relevo tecnogênicas, isto é, derivadas direta ou indiretamente do agenciamento humano, por meio dos estudos realizados no âmbito do Sistema Brasileiro de Classificação do Relevo. Tais formas, como expressão dos terrenos tecnogênicos, são analisadas por meio do método morfoestratigráfico, com base em seus processos de formação, configuração e materiais constituintes. Tal aplicação levou aos seguintes resultados em termos de classificação, em dois níveis básicos: (1) Categorias, definidas segundo a dinâmica geomorfológica seja aditiva (elevações ou superposições), subtrativa (cicatrizes ou depressões) ou conservativa (corrugações e equiformas), esta última diferenciada pela ocorrência ou não de alteração topográfica; (2) Tipos, diferenciados conforme o agenciamento humano, seja direto (tecnoformas), ou indireto (geotecnoformas), ou ainda, segundo o caráter superficial ou profundo do processo modificador (no caso das equiformas). Conclui-se que as formas tecnogênicas constituem uma categoria geomorfológica particular, passível de análise, classificação e mapeamento por métodos próprios, e sua referenciação taxonômica é considerada em uma abordagem transversal, observando-se sua maior expressão ao nível do sexto, do quinto e do quarto táxons de Ross (1992), podendo ocorrer variações nesta classificação frente às dimensões da intervenção da agência humana.
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spelling | doaj.art-a668dd1cbbf84ce0ac922cb4644491f72024-02-03T01:38:04ZengUnião da Geomorfologia BrasileiraRevista Brasileira de Geomorfologia1519-15402236-56642023-12-0124410.20502/rbgeomorfologia.v24i4.24661730Diretrizes para mapeamento de formas de relevo tecnogênicas no Sistema Brasileiro de Classificação do Relevo (SBCR)Nina Simone Vilaverde Moura0Telma Mendes da Silva1Isabel Cristina Moroz-Caccia Gouveia2Maria Naíse de Oliveira Peixoto3Miguel Fernandes Felippe4Antônio Manoel dos Santos Oliveira5Alex Ubiratan Goossens Peloggia6Marjorie Csekö Nolasco 7Universidade Federal do Rio Grande do SulUniversidade Federal do Rio de JaneiroUniversidade Federal PaulistaUniversidade Federal do Rio de JaneiroUniversidade Federal de Juiz de Fora, Depto. Geociências, Juiz de Fora, BrasilPesquisador IndependentePesquisador IndependenteUniversidade Estadual de Feira de Santana, Depto. Geologia, Feira de Santana, Brasil. O objetivo deste trabalho é discutir a particularidade da classificação das formas de relevo tecnogênicas, isto é, derivadas direta ou indiretamente do agenciamento humano, por meio dos estudos realizados no âmbito do Sistema Brasileiro de Classificação do Relevo. Tais formas, como expressão dos terrenos tecnogênicos, são analisadas por meio do método morfoestratigráfico, com base em seus processos de formação, configuração e materiais constituintes. Tal aplicação levou aos seguintes resultados em termos de classificação, em dois níveis básicos: (1) Categorias, definidas segundo a dinâmica geomorfológica seja aditiva (elevações ou superposições), subtrativa (cicatrizes ou depressões) ou conservativa (corrugações e equiformas), esta última diferenciada pela ocorrência ou não de alteração topográfica; (2) Tipos, diferenciados conforme o agenciamento humano, seja direto (tecnoformas), ou indireto (geotecnoformas), ou ainda, segundo o caráter superficial ou profundo do processo modificador (no caso das equiformas). Conclui-se que as formas tecnogênicas constituem uma categoria geomorfológica particular, passível de análise, classificação e mapeamento por métodos próprios, e sua referenciação taxonômica é considerada em uma abordagem transversal, observando-se sua maior expressão ao nível do sexto, do quinto e do quarto táxons de Ross (1992), podendo ocorrer variações nesta classificação frente às dimensões da intervenção da agência humana. https://rbgeomorfologia.org.br/rbg/article/view/2466alterações antrópicaspadrões de relevo tecnogênicomapeamento geomorfológico |
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