Consumo de oxigênio de pico em idosas: comparação entre valores medidos e previstos
O objetivo deste estudo foi comparar o consumo de oxigênio de pico (VO2pico) mensurado por meio de teste de esforço e os obtidos por equações preditivas. Participaram deste estudo 116 idosas (66,7 ± 5,8 anos), que realizaram teste ergoespirométrico em esteira. Os valores de VO2pico também foram esti...
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Universidade Estadual Paulista (UNESP)
2013-06-01
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author | Ricardo Moreno Lima Martim Bottaro Suliane Beatriz Rauber Sérgio Rodrigues Moreira Rodrigo Luiz Carregaro Jonatas de França Barros Ricardo Jacó Oliveira |
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description | O objetivo deste estudo foi comparar o consumo de oxigênio de pico (VO2pico) mensurado por meio de teste de esforço e os obtidos por equações preditivas. Participaram deste estudo 116 idosas (66,7 ± 5,8 anos), que realizaram teste ergoespirométrico em esteira. Os valores de VO2pico também foram estimados pela equação do Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM) e equação de Foster. As comparações foram realizadas por meio da ANOVA para medidas repetidas. A relação entre valores da esteira e equações foi examinada pelo coeficiente de Pearson e método de Bland e Altman. As equações do ACSM e Foster superestimaram significantemente o VO2pico medido (p<0,001; diferença média de 6,9 e 2,7 ml.kg-1.min-1, respectivamente), sendo que a equação ACSM gerou valores superiores aos de Foster (p<0,05). Houve correlação positiva entre o valor do teste e o das equações (r=0,70; p<0,01), mas uma correlação negativa entre idade e VO2pico (r=-0,31; p=0,001). Os achados demonstram que para idosas, equações ergométricas comumente usadas superestimam o VO2pico em relação aos mensurados pela ergoespirometria, apontando para cautela quando da classificação da aptidão cardiorrespiratória por testes ergométricos. |
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spelling | doaj.art-a6da0580985845ed968ddf1d9ad8c2902022-12-22T02:32:10ZengUniversidade Estadual Paulista (UNESP)Motriz: Revista de Educacao Fisica1980-65742013-06-0119232533410.1590/S1980-65742013000200010S1980-65742013000200010Consumo de oxigênio de pico em idosas: comparação entre valores medidos e previstosRicardo Moreno Lima0Martim Bottaro1Suliane Beatriz Rauber2Sérgio Rodrigues Moreira3Rodrigo Luiz Carregaro4Jonatas de França Barros5Ricardo Jacó Oliveira6Universidade de BrasíliaUniversidade de BrasíliaUniversidade Católica de BrasíliaUniversidade Federal do Vale do São FranciscoUniversidade de BrasíliaUniversidade Federal do Rio Grande do NorteUniversidade de BrasíliaO objetivo deste estudo foi comparar o consumo de oxigênio de pico (VO2pico) mensurado por meio de teste de esforço e os obtidos por equações preditivas. Participaram deste estudo 116 idosas (66,7 ± 5,8 anos), que realizaram teste ergoespirométrico em esteira. Os valores de VO2pico também foram estimados pela equação do Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM) e equação de Foster. As comparações foram realizadas por meio da ANOVA para medidas repetidas. A relação entre valores da esteira e equações foi examinada pelo coeficiente de Pearson e método de Bland e Altman. As equações do ACSM e Foster superestimaram significantemente o VO2pico medido (p<0,001; diferença média de 6,9 e 2,7 ml.kg-1.min-1, respectivamente), sendo que a equação ACSM gerou valores superiores aos de Foster (p<0,05). Houve correlação positiva entre o valor do teste e o das equações (r=0,70; p<0,01), mas uma correlação negativa entre idade e VO2pico (r=-0,31; p=0,001). Os achados demonstram que para idosas, equações ergométricas comumente usadas superestimam o VO2pico em relação aos mensurados pela ergoespirometria, apontando para cautela quando da classificação da aptidão cardiorrespiratória por testes ergométricos.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1980-65742013000200010&lng=en&tlng=enConsumo de oxigênioErgometriaEnvelhecimentoTeste de esforço |
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