Validação da Acurácia Vertical de Modelos Digitais de Superfície Utilizando o Banco de Dados do Sistema de Gestão Fundiária: Um Estudo de Caso no Oeste do Estado de São Paulo
Modelos Digitais de Superfícies (MDS) são importantes fontes de dados digitais representativos do relevo terrestre. Para identificar a acurácia vertical de um MDS, é necessário realizar a sua validação para a área de interesse. Uma possível fonte de dados com altimetria, disponível para todo o ter...
Main Authors: | , , , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal do Rio de Janeiro
2020-01-01
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Series: | Anuário do Instituto de Geociências |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.anuario.igeo.ufrj.br/2019_4/2019_04_139_147.pdf |
Summary: | Modelos Digitais de Superfícies (MDS) são importantes fontes de dados digitais representativos do relevo terrestre. Para
identificar a acurácia vertical de um MDS, é necessário realizar a sua validação para a área de interesse. Uma possível fonte de dados
com altimetria, disponível para todo o território brasileiro, é a plataforma online e gratuita do SIGEF (Sistema de Gestão Fundiária).
Entretanto, a confiabilidade desses dados para o processo de validação de MDS ainda não foi verificada. Esse estudo avalia se o banco de dados do SIGEF pode ser utilizado como dados de referência na validação da acurácia vertical de MDS. Para isso, comparou-se
os resultados das validações altimétricas do MDS SRTM 3, com 30 metros (1 arcseg) de resolução espacial, obtidas com os bancos
de dados da Fundação ITESP e do SIGEF. As análises estatísticas e os processamentos dos dados foram realizados em softwares
livres (PAST 3.25 e QGIS 2.18). O controle de qualidade do MDS SRTM 3 foi baseado no Padrão de Exatidão Cartográfica dos Produtos Cartográficos Digitais (PEC-PCD). Após realizar um processo de filtragem nos dados do SIGEF, obteve-se a classificação B,
escala 1:50.000 (PEC menor do que 10,00 m e EP menor do que 6,66 m), para o MDS SRTM 3. Resultados similares foram obtidos
com o banco de dados da Fundação ITESP. Sem considerar a filtragem nos dados do SIGEF, obteve-se Classe B, escala 1:100.000.
Concluiu-se que os dados altimétricos do SIGEF podem ser utilizados em validações da acurácia vertical de MDS após filtragem e
remoção de outliers |
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ISSN: | 1982-3908 0101-9759 |