Summary: | Parcerias, consórcios, arranjos produtivos locais, redes e outras variações interorganizacionais vêm sendo formuladas, estudadas e avaliadas como configurações capazes de promover o desenvolvimento de localidades, em diferentes escalas. Sob diferentes abordagens teóricas e nas variadas áreas da Administração, essas formas são entendidas, via de regra, como adequadas para fomentar o desenvolvimento no contexto do mundo globalizado. Entretanto, com exceções, o desenvolvimento local tem sido tomado como resultado natural e automático daquelas iniciativas ou dos novos arranjos institucionais movidos por elas. Este artigo explora elementos teórico-empíricos formulados por Celso Furtado e Milton Santos para buscar uma alternativa de entendimento e de conteúdo praxiológico ao construto desenvolvimento local. Para substanciar as reflexões, apresenta parte de um trabalho empírico referente à formação do pólo de tecnologia de informação e comunicação de Pernambuco. Finaliza com as inquietações e as implicações para os estudos organizacionais, resultantes da inspiração buscada naqueles autores.
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