O IMPÉRIO DO RETRATO: FOTOGRAFIA E PODER NA SOCIEDADE OITOCENTISTA

O presente artigo ressalta a fotografia como uma tecnologia e problematiza a sua utilização como artifício de diferenciação social e de poder no Brasil oitocentista. A grande circulação da imagem fotográfica, principalmente na modalidade do retrato, serviu para formar e conformar um habitus comparti...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Mariana de Aguiar Ferreira Muaze
Format: Article
Language:English
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Departamento de História 2009-12-01
Series:Projeto História
Online Access:https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/2472
Description
Summary:O presente artigo ressalta a fotografia como uma tecnologia e problematiza a sua utilização como artifício de diferenciação social e de poder no Brasil oitocentista. A grande circulação da imagem fotográfica, principalmente na modalidade do retrato, serviu para formar e conformar um habitus compartilhado pelas famílias abastadas. A análise aqui proposta se estrutura em duas partes principais. Em O espelho do real refletido a fotografia é discutida no momento de sua invenção, colocando-a como uma necessidade social e cultural da época. Em seguida, fiz um estudo comparativo de duas coleções fotográficas de famílias da boa sociedade com padrões econômicos diversos: os Ribeiro de Avellar, provenientes da classe senhorial rural, e os Benjamin Constant representando as camadas médias urbanas.
ISSN:0102-4442
2176-2767