Luz na escuridão: da leitura à apreensão de sentidos

Comecei a tirar melhores fotos quando ouvi alguém dizer “fotografia é luz”. Não sei se é uma frase célebre, um dito de algum famoso fotógrafo, ou apenas a maior das obviedades. Mas é preciso que alguém diga ou, melhor, mostre para outro alguém, quem sabe para alguém que pode vir a saber, para que o...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Sandra Regina Ramalho e Oliveira
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2018-04-01
Series:Revista Gearte
Online Access:https://www.seer.ufrgs.br/Poled/arti/index.php/gearte/article/view/80943
Description
Summary:Comecei a tirar melhores fotos quando ouvi alguém dizer “fotografia é luz”. Não sei se é uma frase célebre, um dito de algum famoso fotógrafo, ou apenas a maior das obviedades. Mas é preciso que alguém diga ou, melhor, mostre para outro alguém, quem sabe para alguém que pode vir a saber, para que o conhecimento se dissemine.  Perceba-se: mostre, e não ensine. Isto porque o ensinar nem sempre coincide com o aprender; e mostrando-se o que se pretende que esse segundo alguém apreenda, talvez implique um aprendizado mais consistente. Luz lançada sobre a escuridão, em duplo sentido, pois lembra o momento bíblico no qual (Gênesis,1:3) Deus, lançando pela primeira vez a luz sobre a escuridão, diz: fiat lux et facta est lux", ou seja, faça-se a luz e a luz foi feita.
ISSN:2357-9854