Summary: | As redes informacionais estruturam a realidade comunicativa com os seus próprios vínculos do mesmo jeito que os elementos antropológicos constroem vínculos étnicos (que costumam ser o daqueles, os quais têm um passado compartido como a linguagem, comida, roupa, relatos ou mitos, deuses, lugares e objetos sagrados) num grupo. Nessas redes sociais, caracterizadas pela associação simbiótica do intercâmbio de informação, surgem novas estruturas vinculadoras pelas quais circulam os signos de gênero. A semiose social em rede permite compreender as desterritorializações pós-coloniais as quais questionam as categorias e epistemologias que têm reconhecido a narrativa ocidental da interculturalidade como um projeto para humanizar a Nova História Universal. As administrações políticas européias e redes intelectuais urbanas respaldam um projeto teórico de interculturalidade que não possui estatuto científico, e enunciase como uma nova doutrina ocidental da solidariedade.
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