A semiose de gênero e imigração nas redes sociais

As redes informacionais estruturam a realidade comunicativa com os seus próprios vínculos do mesmo jeito que os elementos antropológicos constroem vínculos étnicos (que costumam ser o daqueles, os quais têm um passado compartido como a linguagem, comida, roupa, relatos ou mitos, deuses, lugares e ob...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Fernando R. Contreras
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) 2009-06-01
Series:Revista Eco-Pós
Online Access:https://revistaecopos.eco.ufrj.br/eco_pos/article/view/1121
Description
Summary:As redes informacionais estruturam a realidade comunicativa com os seus próprios vínculos do mesmo jeito que os elementos antropológicos constroem vínculos étnicos (que costumam ser o daqueles, os quais têm um passado compartido como a linguagem, comida, roupa, relatos ou mitos, deuses, lugares e objetos sagrados) num grupo. Nessas redes sociais, caracterizadas pela associação simbiótica do intercâmbio de informação, surgem novas estruturas vinculadoras pelas quais circulam os signos de gênero. A semiose social em rede permite compreender as desterritorializações pós-coloniais as quais questionam as categorias e epistemologias que têm reconhecido a narrativa ocidental da interculturalidade como um projeto para humanizar a Nova História Universal. As administrações políticas européias e redes intelectuais urbanas respaldam um projeto teórico de interculturalidade que não possui estatuto científico, e enunciase como uma nova doutrina ocidental da solidariedade.
ISSN:2175-8689