Summary: | Buscaremos estabelecer uma breve genealogia do desenvolvimento da escrita autobiográfica aplicada ao cinema de não-ficção, principalmente no que diz respeito ao grupo sediado em Cambridge (EUA). A partir do final dos anos 1960, um grupo de cineastas, alunos e professores que transitava entre a Universidade de Harvard e o MIT desenvolveu uma série de filmes que visava pensar a maneira através da qual aspectos autobiográficos poderiam ser construídos em narrativas documentárias, envoltos pela virada epistemológica advinda do Cinema Direto. Discutiremos mais de perto o caso do diário filmado de Ed Pincus, Diaries (1980), e os filmes autobiográficos de Ross McElwee, tratando-os como dois dos principais representantes do pensamento de Cambridge em relação à autobiografia fílmica.
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