A ESCOLA DE CAMBRIDGE E O DESENVOLVIMENTO DO DOCUMENTÁRIO AUTOBIOGRÁFICO NORTE-AMERICANO

Buscaremos estabelecer uma breve genealogia do desenvolvimento da escrita autobiográfica aplicada ao cinema de não-ficção, principalmente no que diz respeito ao grupo sediado em Cambridge (EUA). A partir do final dos anos 1960, um grupo de cineastas, alunos e professores que transitava entre a Unive...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Gabriel Tonelo
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual 2016-07-01
Series:Rebeca: Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual
Subjects:
Online Access:https://rebeca.emnuvens.com.br/1/article/view/121
Description
Summary:Buscaremos estabelecer uma breve genealogia do desenvolvimento da escrita autobiográfica aplicada ao cinema de não-ficção, principalmente no que diz respeito ao grupo sediado em Cambridge (EUA). A partir do final dos anos 1960, um grupo de cineastas, alunos e professores que transitava entre a Universidade de Harvard e o MIT desenvolveu uma série de filmes que visava pensar a maneira através da qual aspectos autobiográficos poderiam ser construídos em narrativas documentárias, envoltos pela virada epistemológica advinda do Cinema Direto. Discutiremos mais de perto o caso do diário filmado de Ed Pincus, Diaries (1980), e os filmes autobiográficos de Ross McElwee, tratando-os como dois dos principais representantes do pensamento de Cambridge em relação à autobiografia fílmica.
ISSN:2316-9230