CARACTERIZAÇÃO DO ESPELEOCLIMA DA GRUTA DO MATEUS (BONITO-MS) E APLICAÇÕES NO MANEJO ESPELEOLÓGICO E NA GESTÃO DO ESPELEOTURISMO

As cavernas são ambientes confinados e com menor influência direta da luz solar, aspectos fundamentais que regem os padrões atmosféricos em seu interior, caracterizando os espeleoclimas. O Brasil possui vastas áreas cársticas, com diversas cavernas com uso atual e potencial para uso turístico. Neste...

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Main Authors: Heros Augusto Santos Lobo, Marcos Luís Faleiros Lourenção
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Associação Brasileira de Climatologa 2014-10-01
Series:Revista Brasileira de Climatologia
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Online Access:https://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/35515
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spelling doaj.art-ac5e94c85cc94ed8a69fc17f4879c5112022-12-21T23:51:24ZporAssociação Brasileira de ClimatologaRevista Brasileira de Climatologia1980-055X2237-86422014-10-0114110.5380/abclima.v14i1.3551521051CARACTERIZAÇÃO DO ESPELEOCLIMA DA GRUTA DO MATEUS (BONITO-MS) E APLICAÇÕES NO MANEJO ESPELEOLÓGICO E NA GESTÃO DO ESPELEOTURISMOHeros Augusto Santos Lobo0Marcos Luís Faleiros Lourenção1Universidade Federal de São Carlos - UFSCarGrupo de Espeleologia da Serra da Bodoquena - GESB.As cavernas são ambientes confinados e com menor influência direta da luz solar, aspectos fundamentais que regem os padrões atmosféricos em seu interior, caracterizando os espeleoclimas. O Brasil possui vastas áreas cársticas, com diversas cavernas com uso atual e potencial para uso turístico. Neste contexto, realizou-se um estudo espeleoclimático na gruta do Mateus, em Bonito-MS, para verificar suas condições de uso turístico, em conjunto com outros estudos de seu Plano de Manejo Espeleológico. Foram estudadas a temperatura e umidade relativa do ar, além de visitas-piloto para identificar impactos antrópicos nas variáveis ambientais. Em síntese, a temperatura externa variou entre 7,9 °C e 45,5 °C, e a umidade relativa do ar entre 9,7% e 99,9%. No ambiente interno típico, a temperatura oscilou entre 21,6 °C e 24,2 °C, e a umidade relativa entre 54,4% e 99,9%. A análise dos dados obtidos por meio de agrupamentos hierárquicos e coeficientes de correlação permitiu a identificação de duas zonas no interior da caverna, além do microclima externo. Estas foram classificadas dentro dos níveis baixo e médio de fragilidade do espeleoclima, considerando também o impacto comprovado de 0,2 °C gerado por grupos de visitantes no interior da caverna. Assim, conclui-se que a gruta do Mateus é apta para o turismo sob a ótica do espeleoclima, considerando o baixo impacto produzido pelas visitas-piloto, o rápido retorno da temperatura ao seu estado estacionário após o impacto e a fluidez da visitação em função da gruta possuir dois acessos distintos.https://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/35515MicroclimaEspeleoclimaEcoturismoConservação Ambiental.
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