DINÂMICA E FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL NA SUB-BACIA DO MÉDIO IGUAÇU (PR) NO PERÍODO DE 2000 A 2015
O objetivo deste trabalho foi avaliar a dinâmica e o grau de fragmentação florestal na sub-bacia do Médio Iguaçu, Paraná, no período de 2000 a 2015. Para tanto, foram utilizadas 4 imagens dos satélites Landsat 7 (2000) e 4 imagens do satélite Landsat 8 (2015), sendo estas submetidas aos procedimento...
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| Format: | Article |
| Language: | Portuguese |
| Published: |
Universidade Federal do Paraná
2017-11-01
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| Series: | BIOFIX Scientific Journal |
| Subjects: | |
| Online Access: | https://revistas.ufpr.br/biofix/article/view/55342 |
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| author | Renan Santos Isabela Alvarenga de Mattos Landim Ana Paula Dalla Corte Carlos Roberto Sanquetta |
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| description | O objetivo deste trabalho foi avaliar a dinâmica e o grau de fragmentação florestal na sub-bacia do Médio Iguaçu, Paraná, no período de 2000 a 2015. Para tanto, foram utilizadas 4 imagens dos satélites Landsat 7 (2000) e 4 imagens do satélite Landsat 8 (2015), sendo estas submetidas aos procedimentos de georreferenciamento, segmentação e classificação orientada ao objeto, a fim de gerar arquivos vetoriais com as classes de interesse (Florestas Nativas e Não Florestas). A classe floresta foi classificada em 6 classes de tamanho, considerando apenas os fragmentos maiores do que 1 ha, o que foi utilizado como base para a análise de fragmentação. Analisando o período 2000-2015, foi possível identificar que as áreas de florestas naturais apresentaram uma redução, principalmente nos fragmentos maiores do que 1.000 ha localizados na área central da sub-bacia, sendo que o maior número de fragmentos está localizado na classe 1 (1-10 ha) em ambos os anos base, entretanto as maiores áreas totais são ocupadas pelas manchas com tamanho maior do que 1.000 ha. Em 2000 e 2015, a classe 6 (>1.000 ha) foi a classe mais afetada pelo efeito de borda, embora os fragmentos dessa classe retratem uma maior área protegida quando comparados a menores fragmentos. Nota-se também que a maioria dos fragmentos são alongados, apresentando formas mais irregulares conforme aumenta a classe de tamanho. Assim, pode-se concluir que a sub-bacia possui uma paisagem fragmentada, mas ainda apresenta grandes extensões de áreas que podem ser utilizadas como refúgio para a biodiversidade. |
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| publishDate | 2017-11-01 |
| publisher | Universidade Federal do Paraná |
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| series | BIOFIX Scientific Journal |
| spelling | doaj.art-acb1f1bfbabe49b1946ddec79bb2fb9d2022-12-22T00:27:28ZporUniversidade Federal do ParanáBIOFIX Scientific Journal2525-97252017-11-0122768510.5380/biofix.v2i2.5534228159DINÂMICA E FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL NA SUB-BACIA DO MÉDIO IGUAÇU (PR) NO PERÍODO DE 2000 A 2015Renan Santos0Isabela Alvarenga de Mattos Landim1Ana Paula Dalla Corte2Carlos Roberto Sanquetta3Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curso de Engenharia Florestal.Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura.Universidade Federal do Paraná (UFPR), Departamento de Ciências Florestais.Universidade Federal do Paraná (UFPR), Departamento de Ciências Florestais.O objetivo deste trabalho foi avaliar a dinâmica e o grau de fragmentação florestal na sub-bacia do Médio Iguaçu, Paraná, no período de 2000 a 2015. Para tanto, foram utilizadas 4 imagens dos satélites Landsat 7 (2000) e 4 imagens do satélite Landsat 8 (2015), sendo estas submetidas aos procedimentos de georreferenciamento, segmentação e classificação orientada ao objeto, a fim de gerar arquivos vetoriais com as classes de interesse (Florestas Nativas e Não Florestas). A classe floresta foi classificada em 6 classes de tamanho, considerando apenas os fragmentos maiores do que 1 ha, o que foi utilizado como base para a análise de fragmentação. Analisando o período 2000-2015, foi possível identificar que as áreas de florestas naturais apresentaram uma redução, principalmente nos fragmentos maiores do que 1.000 ha localizados na área central da sub-bacia, sendo que o maior número de fragmentos está localizado na classe 1 (1-10 ha) em ambos os anos base, entretanto as maiores áreas totais são ocupadas pelas manchas com tamanho maior do que 1.000 ha. Em 2000 e 2015, a classe 6 (>1.000 ha) foi a classe mais afetada pelo efeito de borda, embora os fragmentos dessa classe retratem uma maior área protegida quando comparados a menores fragmentos. Nota-se também que a maioria dos fragmentos são alongados, apresentando formas mais irregulares conforme aumenta a classe de tamanho. Assim, pode-se concluir que a sub-bacia possui uma paisagem fragmentada, mas ainda apresenta grandes extensões de áreas que podem ser utilizadas como refúgio para a biodiversidade.https://revistas.ufpr.br/biofix/article/view/55342FlorestaMétricas de paisagemSensoriamento remoto |
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