Palhaços de hospital como estratégia de amenização da experiência de hospitalização infantil

A hospitalização pediátrica pode representar um acontecimento marcante para a criança e sua família, dado o desenraizamento de seus contextos e rotinas, e a imersão num ambiente estranho e ameaçador. Buscando minimizar o impacto dessa experiência, várias abordagens lúdicas têm surgido em pediatria,...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Susana Caires, Carla Hiolanda Esteves, Susana Correia, Isabel Almeida
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Francisco 2014-12-01
Series:Psico-USF
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-82712014000300002&tlng=pt
Description
Summary:A hospitalização pediátrica pode representar um acontecimento marcante para a criança e sua família, dado o desenraizamento de seus contextos e rotinas, e a imersão num ambiente estranho e ameaçador. Buscando minimizar o impacto dessa experiência, várias abordagens lúdicas têm surgido em pediatria, nomeadamente a intervenção de palhaços. Assumindo que, mesmo hospitalizada, existe, na criança, uma essência que deseja brincar, a intervenção do palhaço tem como propósito o seu resgate. Neste artigo, apresentam-se as expetativas de profissionais pediátricos (n=34) a respeito das (des)vantagens da presença dos palhaços junto dessas crianças/adolescentes, antes mesmo da sua intervenção. Os dados revelaram uma ampla abertura à presença desses artistas, apontando-os como potenciais amenizadores do impacto emocional da internação e dos tratamentos, e seu contributo para a humanização dos cuidados e desmistificação dos profissionais de saúde. Como desvantagens, referiram o medo do palhaço ou a percepção, entre adolescentes, da sua presença como uma infantilidade.
ISSN:2175-3563