Competências Propostas no Currículo de Medicina: Percepção do Egresso

RESUMO Introdução: As Diretrizes Curriculares Nacionais para cursos de Medicina trouxeram novos delineamentos de formação e desenvolvimento de habilidades e competências que instrumentalizam o médico para sua atuação. Objetivo: Identificar a percepção do egresso quanto à aquisição de competências...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Renata Palópoli Pícoli, André Luis Alonso Domingo, Sandra Christo dos Santos, Alessandra Helena Gonsalves de Andrade, Caio Augustus Fernandes Araujo, Rejyane de Mattos Martins Kosloski, Thaís Lemos da Costa Dias
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Associção Brasileira de Educação Médica
Series:Revista Brasileira de Educação Médica
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022017000300364&lng=en&tlng=en
Description
Summary:RESUMO Introdução: As Diretrizes Curriculares Nacionais para cursos de Medicina trouxeram novos delineamentos de formação e desenvolvimento de habilidades e competências que instrumentalizam o médico para sua atuação. Objetivo: Identificar a percepção do egresso quanto à aquisição de competências e habilidades previstas no projeto pedagógico do curso de Medicina. Métodos: Estudo transversal com 229 egressos do curso de Medicina, entre 2005 e 2012, da Universidade Anhanguera-Uniderp de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, por meio de questionário autoaplicável, no período de abril a julho de 2013, contendo 34 competências e habilidades, avaliadas por meio da escala do tipo Likert. Resultados: Quanto à aquisição de competências gerais, observaram-se respostas ″bom″ ou ″muito bom″ para a maioria dos itens pesquisados. Para a competência referente à comunicação, os maiores índices de respostas “muito bom” foram nos domínios “ser capaz de interagir e se articular com outros profissionais de saúde” (60%) e “ser capaz de manter a confidencialidade das informações” (68%). Em relação às competências específicas, a maior parte dos egressos referiu como “bom” ou ″muito bom″ a aquisição da maioria dos domínios. Observou-se ainda que os domínios “utilizar procedimentos diagnósticos e terapêuticos validados cientificamente″ e ″dominar os conhecimentos de fisiopatologia, do tratamento e reabilitação das doenças de maior prevalência″ tiveram os maiores índices de respostas ″bom″, 62% e 59%, respectivamente. No que se refere à aquisição de competências complementares, os domínios referentes às práticas gerais e específicas, tais como “estabelecer relação médico-paciente”, “realizar exame físico correlacionando com as referências anatômicas” e “realizar exame físico geral e segmentar”, atingiram maior percentual de respostas positivas (bom ou muito bom). Já os domínios referentes à “realização de exame especial neurológico”, “realização do exame especial ortopédico” e “imobilização de fraturas” apresentaram respostas ruins e regulares, que, somadas, corresponderam a 49%, 69% e 83%, respectivamente. Conclusões: O estudo serviu de base para mudanças no curso, fornecendo subsídios para melhoria da qualidade de ensino e respondendo às necessidades do acadêmico na graduação.
ISSN:1981-5271