Comportamento saudável entre adultos jovens no Brasil Comportamiento saludable entre adultos jóvenes en Brasil, 2006 Healthy behavior among Brazilian young adults

OBJETIVO: Estimar a prevalência de características associadas a comportamentos saudáveis em jovens. MÉTODOS: Foram analisados dados de 14.193 indivíduos com idades entre 18 e 29 anos, referentes ao sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (V...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Sandhi Maria Barreto, Valéria Maria Azeredo Passos, Luana Giatti
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo 2009-11-01
Series:Revista de Saúde Pública
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102009000900003
Description
Summary:OBJETIVO: Estimar a prevalência de características associadas a comportamentos saudáveis em jovens. MÉTODOS: Foram analisados dados de 14.193 indivíduos com idades entre 18 e 29 anos, referentes ao sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), realizado nas 27 capitais brasileiras em 2006. Foi considerado saudável quem não fuma, pratica atividade física regular e consome frutas/hortaliças cinco ou mais dias na semana. Foi analisada associação entre comportamento saudável com variáveis sociodemográficas e indicadores de saúde. A análise dos dados baseou-se na razão de prevalência obtida por regressão de Poisson. RESULTADOS: A prevalência de jovens saudáveis foi de 8,0%; 39,6% relataram dois comportamentos saudáveis, 45,3% relataram um, e 7,0% nenhum. Na análise multivariada, o comportamento saudável foi mais freqüente entre participantes com 25-29 anos, escolaridade maior que nove anos de estudo e que relataram haver local para praticar esportes próximo à residência. A freqüência de comportamento saudável foi significativamente menor entre participantes que relataram cor de pele parda ou preta, consumo de leite integral e de carne vermelha ou frango com gordura, estar em dieta e autopercepção da saúde como ruim. CONCLUSÕES: Indivíduos com menos comportamentos saudáveis percebem sua saúde como ruim, sugerindo que estes comportamentos influenciam negativamente a percepção da própria saúde. O fato de jovens mais saudáveis terem maior escolaridade, serem de cor branca e morarem próximo a local para praticar esportes sugere desigualdades no acesso a práticas saudáveis.<br>OBJETIVO: Estimar la prevalencia de características asociadas a comportamientos saludables en jóvenes. MÉTODOS: Fueron analizados datos de 14.193 individuos con edades entre 18 y 29 años, referentes al Sistema de Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas por Pesquisa Telefónica (VIGITEL), realizado en las 27 capitales brasileras en 2006. Fue considerado saludable quien no fuma, practica actividad física regular y consumo frutas/hortalizas cinco o más días en la semana. Fue analizada asociación entre comportamiento saludable con variables sociodemográficas e indicadores de salud. El análisis de los datos se basó en la razón de prevalencia obtenida por regresión de Poisson. RESULTADOS: La prevalencia de jóvenes saludables fue de 8,0%; 39,6% relataron dos comportamientos saludables, 45,3% relataron un, y 7,0% ningún. En el análisis multivariado, el comportamiento saludable fue más frecuente entre participantes con 25-29 años, escolaridad mayor que nueve años de estudio y que relataron haber local para practicar deportes próximo a la residencia. La frecuencia de comportamiento saludable fue significativamente menor entre participantes que relataron color de piel parda o negra, consumo de leche integral y de carne roja o pollo con grasa, estar haciendo dieta y autopercepción de la salud como mala. CONCLUSIONES: Individuos con menos comportamientos saludables perciben su salud como mala, sugiriendo que estos comportamientos influencian negativamente la percepción de la propia salud. El hecho de jóvenes más saludables tener mayor escolaridad, ser de color blanco y vivir próximo al local para practicar deportes sugiere desigualdades en el acceso a prácticas saludables.<br>OBJECTIVE: To estimate the prevalence and factors associated to healthy behavior among young adults. METHODS: A total of 14,193 respondents aged 18-29 years who participated in the system Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL - Telephone-Based Surveillance of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases) carried out in 27 Brazilian capitals in 2006 were studied. Healthy behavior was defined as non-smoking, reported regular physical activity and intake of fruits and vegetables five days or more a week. Data analysis was based on prevalence ratios estimated using Poisson regression. RESULTS: The prevalence of healthy young adults was 8.0%; 39.6% reported two healthy behaviors, 45.3% one; and 7.0% none. In the multivariate analysis, healthy behavior was more commonly seen among those aged 25-29 years with 9 or more years of schooling and who reported engaging in physical activities near home. Inverse associations were found with non-white skin color, consumption of whole milk and fatty meat or poultry, being on a diet, and poor self-perception of health status. CONCLUSIONS: Young adults who show fewer healthy behaviors perceive their health as poor, which suggests that these behaviors negatively affect their own health perception. Positive associations with higher schooling, white skin color, and living near physical activity facilities indicate social inequalities in access to healthy behaviors.
ISSN:0034-8910
1518-8787