Análise dos repertórios comportamentais de crianças em função do gênero e da faixa etária

Crianças passam por construções sociais desde o nascimento que interferem de forma global no desenvolvimento. É comum seu agrupamento em categorias pré-estabelecidas socialmente, sendo uma delas o sexo, o que pode reforçar preconceitos e estereótipos de gênero. A presente pesquisa objetivou analisar...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Sheyla Christine Santos Fernandes, Jessica Prazeres Ballesteros Moura, Mirella Rodrigues Nobre, Tatiany Alves de Melo
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) 2017-12-01
Series:Revista de Ciências Humanas
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufsc.br/index.php/revistacfh/article/view/43624
Description
Summary:Crianças passam por construções sociais desde o nascimento que interferem de forma global no desenvolvimento. É comum seu agrupamento em categorias pré-estabelecidas socialmente, sendo uma delas o sexo, o que pode reforçar preconceitos e estereótipos de gênero. A presente pesquisa objetivou analisar os repertórios de comportamento em função do gênero e da faixa etária. Participaram do estudo 40 crianças, de 5 a 10 anos (média=7,68; DP=1,53), submetidas a uma manipulação experimental e subsequente inquérito sobre favoritismo grupal. Os resultados demonstraram que meninos acima de 7 anos não apresentaram favoritismo endogrupal, e os demais apresentaram aumento dos níveis de favoritismo endogrupal na ausência da norma social aplicada. As meninas, independente da idade e da condição favoreceram o próprio grupo ou apresentaram distribuições igualitárias. A internalização das normas sociais e a capacidade de geri-las em função de um contexto é uma possível responsável pela manifestação do favoritismo endogrupal.
ISSN:0101-9589
2178-4582