Summary: | O que cabe à arte diante de um contexto Brasil, em uma América Latina incendiada, seja de fogo literal, seja de desejo de morte? Cavar espaço em sistemas contentores das subjetividades e atentar-se ao potencial de incidência coletiva que esse fazer carrega, nos parece um caminho possível. Por uma abordagem cartográfica, o presente artigo discute as relações entre ética, estética e o político, destacando a co-determinância entre essas esferas em favor da potência de vida. Para tanto, o olhar para as ações dos artistas Regina José Galindo e Arthur Barrio oferece exemplos de intersecção entre arte e vida pública. Autores como Baruch Spinoza, Vladmir Safatle, Georges Didi Huberman e Walter Benjamin são trazidos como referência nessa discussão.
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