O estatuto da música tonal em Susanne Langer
Este artigo tem como objetivo entender em que termos a música, para Susanne Langer, é interpretada à luz de uma Filosofia das Formas Simbólicas. Esta expressão, por sua vez, é a que designa o programa teórico de seu mestre, Ernst Cassirer. A teoria da arte que Langer propõe, em Filosofia em nova ch...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal do Ceará
2020-04-01
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Series: | Argumentos |
Subjects: | |
Online Access: | http://periodicos.ufc.br/argumentos/article/view/42271 |
Summary: | Este artigo tem como objetivo entender em que termos a música, para Susanne Langer, é interpretada à luz de uma Filosofia das Formas Simbólicas. Esta expressão, por sua vez, é a que designa o programa teórico de seu mestre, Ernst Cassirer. A teoria da arte que Langer propõe, em Filosofia em nova chave e em Sentimento e Forma, se pretende uma continuidade da crítica da cultura empreendida por Cassirer, a qual se fundamenta na ideia de que, uma vez demonstrada a necessidade do simbolismo (função psicológica sem a qual não há cultura), cabe à filosofia compreender e acompanhar o desenvolvimento histórico dos modos de manifestação do Espírito. A música, enquanto a mais abstrata das artes, é um modo particular de simbolismo cujo amadurecimento de sua forma interna desemboca no que chamamos hoje de música tonal. O tonalismo é o estágio em que a música atinge sua maior idade justamente por ter se mostrado capaz de operar a partir de leis próprias, sendo assim, o resultado de um longo processo de constituição da forma musical.
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ISSN: | 1984-4247 1984-4255 |