Consciência de classe e partido operário: alguns apontamentos da análise de George Lukács e Rosa Luxemburgo

O artigo pretende debater a sempre polêmica questão que gira em torno do marxismo, no que concerne à formação política da consciência de classe. Será tal consciência fruto da posição que a classe trabalhadora possui dentro do quadro estrutural, de uma dada sociedade, em determinado modo de produção...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Gustavo Casasanta Firmino
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual de Londrina 2011-03-01
Series:Mediações: Revista de Ciências Sociais
Subjects:
Online Access:https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/9662
Description
Summary:O artigo pretende debater a sempre polêmica questão que gira em torno do marxismo, no que concerne à formação política da consciência de classe. Será tal consciência fruto da posição que a classe trabalhadora possui dentro do quadro estrutural, de uma dada sociedade, em determinado modo de produção e tempo histórico; ou antes, a consciência de classe somente pode ser pensada, quando construída teoricamente e advinda “de fora” da classe operária, por uma vanguarda partidária portadora da teoria? No limite, a primeira posição foi, por muitas vezes, denominada “espontaneísta” em contraposição à segunda, por vezes identificada enquanto “vanguardista”. Para avançar do ponto de vista teórico e histórico nessa discussão, procurando superar a forma dicotômica de abordagem do tema, estabelecemos um diálogo com algumas das leituras feitas por Rosa Luxemburgo (1871-1919) e George Lukács (1885-1970), duas grandes referências teórico-políticas acerca da discussão proposta.
ISSN:2176-6665