Summary: | A alta prevalência de infecções causadas por A. baumannii resistente a carbapenêmicos levou ao retorno da utilização de antimicrobianos antigos, como as polimixinas, consideradas como “último recurso†na terapia clÃnica. Esse estudo teve como objetivo determinar o perfil de suscetibilidade de 60 amostras de A. baumannii provenientes de um hospital do municÃpio do Rio de Janeiro, sendo 27 amostras obtidas de pacientes de um surto ocorrido em 2011, e um total de 33 amostras obtidas tanto de pacientes quanto do ambiente, coletadas no perÃodo de 2014 a 2015, no mesmo hospital. As amostras apresentaram elevados (≥ 80%) nÃveis de resistência para piperacilina/tazobactam, cefotaxima, ciprofloxacino, cefepime, imipenem e meropenem. O maior percentual de resistência apresentado pelas amostras de 2011 foi para o ciprofloxacino (96%). Para as amostras ambientais, a maior percentagem de resistência encontrada foi para cefotaxima (94%). Dentre as 60 amostras testadas, 19 (32%) foram sensÃveis à polimixina B (CIM ≤ 2 µg/mL) e 41 (68%) foram resistentes (CIM ≥ 4 µg/mL), sendo 27 obtidas de pacientes (20 do perÃodo de 2011 e 7 de 2014-2015) e 14 ambientais. A resistência à s polimixinas ainda é rara, porém, o uso extensivo das polimixinas tem levado ao surgimento de amostras de A. baumannii resistentes.
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