Efeito fisiológico da cafeína em estudos neurológicos com base na ponderação em susceptibilidade ferromagnética (SWI)

Introdução – O presente estudo avaliou o efeito da cafeína no valor da razão contraste ruído (CNR) em imagens SWI. Objetivos – Avaliar o efeito da cafeína qualitativamente e quantificado pelo cálculo do valor CNR em imagens de magnitude e MIP para as estruturas: veia cerebral interna, seio sagital...

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Main Authors: Ana Rita Caseiro, Paulo Sousa, Rui Manaças, Pedro M. Gonçalves Pereira
Format: Article
Language:English
Published: Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa 2014-06-01
Series:Saúde & Tecnologia
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Online Access:https://journals.ipl.pt/stecnologia/article/view/674
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spelling doaj.art-b0b8f246cc004c128088c20cdf18911b2024-04-12T15:52:11ZengEscola Superior de Tecnologia da Saúde de LisboaSaúde & Tecnologia1646-97042014-06-01T210.25758/set.1074Efeito fisiológico da cafeína em estudos neurológicos com base na ponderação em susceptibilidade ferromagnética (SWI)Ana Rita Caseiro0Paulo Sousa1Rui Manaças2Pedro M. Gonçalves Pereira3Mestrado em Radiações Aplicadas às Tecnologias da Saúde – Ramo de especialização: Ressonância Magnética. Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal.HPP - Hospital dos Lusíadas, Lisboa. Lisboa, Portugal.HPP - Hospital dos Lusíadas, Lisboa. Lisboa, Portugal. Hospital dos Capuchos, Centro Hospitalar Lisboa Central. Lisboa, Portugal.HPP - Hospital dos Lusíadas, Lisboa. Lisboa, Portugal. Área Científica de Patologia e Diagnóstico, Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa. Lisboa, Portugal. Introdução – O presente estudo avaliou o efeito da cafeína no valor da razão contraste ruído (CNR) em imagens SWI. Objetivos – Avaliar o efeito da cafeína qualitativamente e quantificado pelo cálculo do valor CNR em imagens de magnitude e MIP para as estruturas: veia cerebral interna, seio sagital superior, tórcula e artéria cerebral média. Metodologia – A população do estudo incluiu 24 voluntários saudáveis que estiveram pelo menos 24h privados da ingestão de cafeína. Adquiriram-se imagens SWI antes e após a ingestão de 100ml de café. Os voluntários foram subdivididos em quatro grupos de seis indivíduos/grupo e avaliados separadamente após decorrido um intervalo de tempo diferente para cada grupo (15, 25, 30 ou 45min pós-cafeína). Utilizou-se um scanner Siemens Avanto 1,5 T com bobine standard de crânio e os parâmetros: T2* GRE 3D de alta resolução no plano axial, TR=49; TE=40; FA=15; FOV=187x230; matriz=221x320. O processamento de imagem foi efetuado no software OsiriXâ e a análise estatística no GraphPadPrismâ. Resultados e Discussão – As alterações de sinal e diferenças de contraste predominaram nas estruturas venosas e não foram significantes na substância branca, LCR e artéria cerebral média. Os valores CNR pré-cafeína diferiram significativamente do pós-cafeína nas imagens de magnitude e MIP na veia cerebral interna e nas imagens de magnitude do seio sagital superior e da tórcula (p<0,0001). Não se verificaram diferenças significativas entre os grupos avaliados nos diferentes tempos pós-cafeína. Conclusões – Especulamos que a cafeína possa vir a ser usada como agente de contraste nas imagens SWI barato, eficaz e de fácil administração. https://journals.ipl.pt/stecnologia/article/view/674SWICafeínaCNRVasculatura venosa
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