Algoritmo para alta hospitalar segura do paciente submetido a transplante renal
Objetivo: Desenvolver e validar um algoritmo para alta hospitalar segura pós-transplante renal (AASTxR). Métodos: Trata-se de um estudo metodológico de desenvolvimento de algoritmo elaborado a partir das seguintes etapas: 1) revisão de literatura; 2) estudo de coorte histórica, realizado em hospita...
Main Authors: | , , , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Associação Brasileira de Transplante de Órgãos
2023-06-01
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Series: | Brazilian Journal of Transplantation |
Subjects: | |
Online Access: | https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/515 |
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author | Celi Melo Girão Edgar Gomes Marques Sampaio Tainá Veras de Sandes Freitas Tatiana Paschoalette Rodrigues Bachur Cristina Micheletto Dallago |
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Objetivo: Desenvolver e validar um algoritmo para alta hospitalar segura pós-transplante renal (AASTxR). Métodos: Trata-se de um estudo metodológico de desenvolvimento de algoritmo elaborado a partir das seguintes etapas: 1) revisão de literatura; 2) estudo de coorte histórica, realizado em hospital de referência em transplante na cidade de Fortaleza – Ceará, sendo incluídos todos os receptores de transplante de rim isolado, adultos e crianças, ocorridos entre junho de 2017 e junho de 2019, que receberam alta hospitalar para seguimento ambulatorial (n=265); 3) construção do algoritmo a partir das evidências científicas obtidas na revisão de literatura e em informações do estudo de coorte; 4) validação do algoritmo por juízes especialistas, com avaliação dos instrumentos nos domínios: Objetivos, Estrutura e Apresentação e Relevância. Resultados: O perfil sociodemográfico dos pacientes deste estudo converge com a literatura nacional. A média geral de tempo de hospitalização(TH) foi de 11 dias, sendo sete para os receptores de doador vivo e 11 para os que receberam transplante de doador falecido. As principais complicações precoces foram: infecção (25,6%), função tardia do enxerto (31,6%), complicações cirúrgicas (8,3%); sete (2,7%) pacientes apresentaram rejeição. Todas as complicações foram associadas ao prolongamento do TH. A validação do (AASTxR) foi realizada por 19 juízes especialistas em transplante renal, que consideraram o instrumento adequado para apoiar os profissionais na tomada de decisão sobre a alta do paciente. Todos os itens das dimensões avaliadas apresentaram Índice de Validade do Conteúdo (IVC) excelentes, iguais a 1,00. Assim , o IVC de cada domínio foi igual a 1,00, com IVC total = 1,00. Na análise binomial, os itens apresentaram p = 0,135 indicando não haver discordância entre os juízes na pontuação atribuída. Os comentários e sugestões subsidiaram as modificações no instrumento que possibilitou a definição da versão final do algoritmo. Conclusão: Diante do contexto comum de TH prolongado, um algoritmo para alta segura pode consistir em importante estratégia para melhorar a compreensão sobre a linha de cuidado no pós-transplante e avaliação de cada paciente para uma alta precoce e segura.
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spelling | doaj.art-b11b5e536a76407e943f75d624e756a92023-06-22T04:58:27ZengAssociação Brasileira de Transplante de ÓrgãosBrazilian Journal of Transplantation2764-15892023-06-0126Algoritmo para alta hospitalar segura do paciente submetido a transplante renalCeli Melo Girão0Edgar Gomes Marques Sampaio1Tainá Veras de Sandes Freitas2Tatiana Paschoalette Rodrigues Bachur3Cristina Micheletto Dallago4Hospital Geral de Fortaleza – Diretoria Médico-Assistencial – Seção de Transplante Renal – Fortaleza/CE – Brasil.Universidade Federal do Ceará – Faculdade de Medicina – Programa de Pós-graduação em Saúde Pública – Fortaleza/CE – Brasil.Universidade Estadual do Ceará – Centro de Ciências da Saúde – Mestrado Profissional em Transplantes – Fortaleza/CE – Brasil.Universidade Estadual do Ceará – Centro de Ciências da Saúde – Mestrado Profissional em Transplantes – Fortaleza/CE – Brasil.Universidade Estadual do Ceará – Centro de Ciências da Saúde – Mestrado Profissional em Transplantes – Fortaleza/CE – Brasil. Objetivo: Desenvolver e validar um algoritmo para alta hospitalar segura pós-transplante renal (AASTxR). Métodos: Trata-se de um estudo metodológico de desenvolvimento de algoritmo elaborado a partir das seguintes etapas: 1) revisão de literatura; 2) estudo de coorte histórica, realizado em hospital de referência em transplante na cidade de Fortaleza – Ceará, sendo incluídos todos os receptores de transplante de rim isolado, adultos e crianças, ocorridos entre junho de 2017 e junho de 2019, que receberam alta hospitalar para seguimento ambulatorial (n=265); 3) construção do algoritmo a partir das evidências científicas obtidas na revisão de literatura e em informações do estudo de coorte; 4) validação do algoritmo por juízes especialistas, com avaliação dos instrumentos nos domínios: Objetivos, Estrutura e Apresentação e Relevância. Resultados: O perfil sociodemográfico dos pacientes deste estudo converge com a literatura nacional. A média geral de tempo de hospitalização(TH) foi de 11 dias, sendo sete para os receptores de doador vivo e 11 para os que receberam transplante de doador falecido. As principais complicações precoces foram: infecção (25,6%), função tardia do enxerto (31,6%), complicações cirúrgicas (8,3%); sete (2,7%) pacientes apresentaram rejeição. Todas as complicações foram associadas ao prolongamento do TH. A validação do (AASTxR) foi realizada por 19 juízes especialistas em transplante renal, que consideraram o instrumento adequado para apoiar os profissionais na tomada de decisão sobre a alta do paciente. Todos os itens das dimensões avaliadas apresentaram Índice de Validade do Conteúdo (IVC) excelentes, iguais a 1,00. Assim , o IVC de cada domínio foi igual a 1,00, com IVC total = 1,00. Na análise binomial, os itens apresentaram p = 0,135 indicando não haver discordância entre os juízes na pontuação atribuída. Os comentários e sugestões subsidiaram as modificações no instrumento que possibilitou a definição da versão final do algoritmo. Conclusão: Diante do contexto comum de TH prolongado, um algoritmo para alta segura pode consistir em importante estratégia para melhorar a compreensão sobre a linha de cuidado no pós-transplante e avaliação de cada paciente para uma alta precoce e segura. https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/515Transplante de RimComplicações Pós-OperatóriasAlta do PacienteTempo de InternaçãoAlgoritmos |
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