Geração à deriva: jovens nem nem e a surperfluidade da força de trabalho no capital-imperialismo
O presente artigo objetiva problematizar o discurso sobre a dita geração nem nem – os assim chamados jovens que não estudam e nem trabalham – com base nos dados divulgados pelo IBGE (2013) e associá-los ao conceito de superfluidade da força de trabalho em Marx (2011). Defende-se que a geração nem ne...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
2015-12-01
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Series: | Revista de Educação Pública |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/educacaopublica/article/view/2136 |
Summary: | O presente artigo objetiva problematizar o discurso sobre a dita geração nem nem – os assim chamados jovens que não estudam e nem trabalham – com base nos dados divulgados pelo IBGE (2013) e associá-los ao conceito de superfluidade da força de trabalho em Marx (2011). Defende-se que a geração nem nem constitui parte da população excedente a ser preservada em benefício do setor produtivo. Aponta-se que, na perspectiva do capital, é necessário manter uma força de trabalho relativamente supérflua, sem que tal condição se converta em desalento a ponto de ameaçar o próprio desejo da classe trabalhadora de tornar-se mercadoria, ou seja, força de trabalho.
Palavras-chave: Geração nem nem. Capital-imperialismo. Superfluidade. |
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ISSN: | 0104-5962 2238-2097 |