Perfil e trajetória de educadores em instituição de acolhimento infantil Profile and trajectory of shelter educators work

Este estudo identificou aspectos da trajetória pessoal, profissional e institucional de educadores de abrigo, assim como sua percepção e satisfação com as atividades realizadas em uma instituição de acolhimento. Foram entrevistados 102 educadores que trabalhavam em um abrigo infantil da Região Metro...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Lília Iêda Chaves Cavalcante, Laiane Da Silva Corrêa
Format: Article
Language:English
Published: Fundação Carlos Chagas 2012-08-01
Series:Cadernos de Pesquisa
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742012000200010
Description
Summary:Este estudo identificou aspectos da trajetória pessoal, profissional e institucional de educadores de abrigo, assim como sua percepção e satisfação com as atividades realizadas em uma instituição de acolhimento. Foram entrevistados 102 educadores que trabalhavam em um abrigo infantil da Região Metropolitana de Belém. O perfil traçado mostra que todos os entrevistados pertencem ao sexo feminino, sendo a maioria ainda jovem, com no máximo 35 anos, com filhos, já tendo concluído ou ainda frequentando um curso de graduação. O conjunto dos resultados demonstra que, apesar do grau de escolaridade elevado, esses educadores sentiam-se pouco preparados para lidar com crianças em acolhimento institucional e excluíam do educar o ato de cuidar. É preciso que novas estratégias de capacitação em serviço sejam pensadas, no sentido de atender às exigências colocadas pelas orientações técnicas para serviços de acolhimento de crianças e adolescentes, aprovadas em 2009.<br>This study identified aspects of personal professional and institutional background, of shelter educators, as well as their perception and satisfaction with the activities conducted in one institution of this kind. We interviewed 102 teachers working in a child under the Metropolitan Region of Belém, whose profiles show that all respondents were young female, at most with 35 years old having children, who had completed or were attending an undergraduate course. The overall results show that despite the high level of education, the educators felt unprepared to deal with shettered children, what lead to the exclusion of care from Education. We need new strategies for in-service training should be designed in order to meet the demands placed by the technical guidelines for services for handicapped children, adopted in 2009.
ISSN:0100-1574