Hipertensão portal esquistossomótica avaliação do fluxo sangüíneo portal antes e após tratamento cirúrgico
OBJETIVO: Avaliar o fluxo sangüíneo portal na esquistossomose hepato-esplênica e o efeito tardio do tratamento cirúrgico na hemodinâmica portal. MÉTODO: Foram estudados 64 pacientes por Doppler dúplex: grupo I (pacientes com hipertensão portal esquistossomótica); grupo II (pacientes submetidos a des...
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Colégio Brasileiro de Cirurgiões
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| author | Antônio Alves Júnior Márcia Dolores N. Texeira Alves Karla Regina De A . Gonçalves Josilda Ferreira Cruz Valdinaldo Aragão de Melo Marcel Cerqueira C. Machado |
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| description | OBJETIVO: Avaliar o fluxo sangüíneo portal na esquistossomose hepato-esplênica e o efeito tardio do tratamento cirúrgico na hemodinâmica portal. MÉTODO: Foram estudados 64 pacientes por Doppler dúplex: grupo I (pacientes com hipertensão portal esquistossomótica); grupo II (pacientes submetidos a desconexão ázigo-portal com esplenectomia) e grupo III (pacientes submetidos derivação esplenorrenal distal). RESULTADOS: O fluxo da veia porta foi maior no grupo I (1954,46 ± 693,73ml/min) e foi menor no grupo III (639,55 ± 285,86ml/min), neste correlacionou-se com o tempo pós-operatório (r=-0,67, p=0,0005). O fluxo sangüíneo portal do grupo II (1097,18 ± 342,12ml/min) foi semelhante ao de indivíduos normais. As mesmas alterações foram verificadas com relação ao diâmetro da veia porta nos grupos I, II, e III (cm): 1,46 ± 0,23; 1,12 ± 0,22; 0,93 ± 0,20, respectivamente. CONCLUSÕES: Estes dados sugerem que: 1) Existe hiperfluxo portal na fisiopatologia da hipertensão portal esquistossomótica; 2) o tratamento cirúrgico interferiu na hemodinâmica portal, diminuindo o fluxo sangüíneo da veia porta; 3) Esta redução do fluxo sangüíneo portal correlacionou-se com o tempo de seguimento pós-operatório no grupo III mas não no grupo II. |
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| spelling | doaj.art-b283e4c06e20429e8dfba37c2264970f2022-12-22T00:00:08ZengColégio Brasileiro de CirurgiõesRevista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões1809-454628533033510.1590/S0100-69912001000500004S0100-69912001000500004Hipertensão portal esquistossomótica avaliação do fluxo sangüíneo portal antes e após tratamento cirúrgicoAntônio Alves Júnior0Márcia Dolores N. Texeira Alves1Karla Regina De A . Gonçalves2Josilda Ferreira Cruz3Valdinaldo Aragão de Melo4Marcel Cerqueira C. Machado5Universidade Federal de SergipeUniversidade Federal de SergipeUniversidade Federal de SergipeUniversidade Federal de SergipeUniversidade Federal de SergipeUniversidade de São PauloOBJETIVO: Avaliar o fluxo sangüíneo portal na esquistossomose hepato-esplênica e o efeito tardio do tratamento cirúrgico na hemodinâmica portal. MÉTODO: Foram estudados 64 pacientes por Doppler dúplex: grupo I (pacientes com hipertensão portal esquistossomótica); grupo II (pacientes submetidos a desconexão ázigo-portal com esplenectomia) e grupo III (pacientes submetidos derivação esplenorrenal distal). RESULTADOS: O fluxo da veia porta foi maior no grupo I (1954,46 ± 693,73ml/min) e foi menor no grupo III (639,55 ± 285,86ml/min), neste correlacionou-se com o tempo pós-operatório (r=-0,67, p=0,0005). O fluxo sangüíneo portal do grupo II (1097,18 ± 342,12ml/min) foi semelhante ao de indivíduos normais. As mesmas alterações foram verificadas com relação ao diâmetro da veia porta nos grupos I, II, e III (cm): 1,46 ± 0,23; 1,12 ± 0,22; 0,93 ± 0,20, respectivamente. CONCLUSÕES: Estes dados sugerem que: 1) Existe hiperfluxo portal na fisiopatologia da hipertensão portal esquistossomótica; 2) o tratamento cirúrgico interferiu na hemodinâmica portal, diminuindo o fluxo sangüíneo da veia porta; 3) Esta redução do fluxo sangüíneo portal correlacionou-se com o tempo de seguimento pós-operatório no grupo III mas não no grupo II.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912001000500004&lng=en&tlng=enLiverPortal veinSchistosomosisPortal hypertensionUltrasoundDoppler |
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