Penélope e seu kéos na nova Odisseia de Margaret Atwood

Este trabalho analisa a poesia épica antiga utilizada pela (e na) literatura contemporânea para a constituição de um tradição histórico-ficcional da feminilidade. Tal análise pretende desvendar um caso de recepção e a forma como ele funciona, uma vez que a recepção é um procedimento que cobre vasta...

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Bibliographic Details
Main Author: Lorena Lopes da Costa
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de São Paulo 2023-02-01
Series:Heródoto
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Online Access:https://periodicos.unifesp.br/index.php/herodoto/article/view/14816
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description Este trabalho analisa a poesia épica antiga utilizada pela (e na) literatura contemporânea para a constituição de um tradição histórico-ficcional da feminilidade. Tal análise pretende desvendar um caso de recepção e a forma como ele funciona, uma vez que a recepção é um procedimento que cobre vastas possibilidades. Aqui, ela se dá dentro da literatura feminista com foco em Penélope - uma personagem que poderia ser vista enquanto uma alegoria da teoria da recepção como sugerido por Vanda Zajko (2011: 195) –, na releitura da Odisseia, The Penelopiad de Margaret Atwood (2005). Atwood usa uma conhecida história para examinar a avaliação que Penélope faz do próprio comportamento em relação à fama. Desejosa de uma boa reputação, a mulher que espera pacientemente por seu marido parece ainda ter medo de sua voz e de seu kléos.
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