Influência do número de classes de vulnerabilidade na determinação da suscetibilidade morfométrica à inundação
A morfometria da bacia hidrográfica é um importante instrumento de diagnóstico da suscetibilidade à inundação. Este diagnóstico pode nortear o planejamento e a implementação de medidas mitigadoras para se evitar prejuízos causados por alagamentos. O objetivo deste trabalho foi estudar a suscetibilid...
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Instituto de Pesquisas Ambientais em Bacias Hidrográficas (IPABHi)
2016-06-01
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description | A morfometria da bacia hidrográfica é um importante instrumento de diagnóstico da suscetibilidade à inundação. Este diagnóstico pode nortear o planejamento e a implementação de medidas mitigadoras para se evitar prejuízos causados por alagamentos. O objetivo deste trabalho foi estudar a suscetibilidade à inundação da bacia hidrográfica do Ribeirão do Espírito Santo (BHRES), localizada no município de Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil, por meio de sua caracterização morfométrica utilizando-se duas, três e cinco classes de vulnerabilidade. Para isso a bacia foi subdividida considerando dois níveis de detalhamento: no primeiro, menos detalhado, foram geradas três sub-bacias e no segundo, mais detalhado, foram geradas 65 microbacias. Nestas unidades de estudo foi avaliada a suscetibilidade morfométrica à inundação e os resultados foram comparados utilizando-se as técnicas de agrupamento "K-means e Fuzzy C-means". Os resultados demonstraram que o número de classes de vulnerabilidade adotada influencia o resultado da classificação das áreas, sugerindo que a utilização de critérios de validação de cluster pode ser usada para balizar tal escolha. Agrupamentos formados apenas por semelhanças morfométricas se distinguem daqueles obtidos pela metodologia utilizada para classificação de áreas suscetíveis à inundação, visto que a metodologia para análise de suscetibilidade transforma os valores numéricos de cada parâmetro morfométrico em uma classe de suscetibilidade, ponderando-o conforme sua implicação na inundação. |
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publishDate | 2016-06-01 |
publisher | Instituto de Pesquisas Ambientais em Bacias Hidrográficas (IPABHi) |
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series | Revista Ambiente & Água |
spelling | doaj.art-b2f913b095ec47479c432e21e11182782022-12-21T17:01:02ZengInstituto de Pesquisas Ambientais em Bacias Hidrográficas (IPABHi)Revista Ambiente & Água1980-993X2016-06-0111363764910.4136/ambi-agua.1842 Influência do número de classes de vulnerabilidade na determinação da suscetibilidade morfométrica à inundaçãoVívian Gemiliano Pinto0Ricardo Neves de Souza Lima1Ricardo Costa Pinto e Santos2 Celso Bandeira de Melo Ribeiro3Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais (IFSudesteMG), Juiz de Fora, MG, Brasil. Departamento de Educação e Tecnologia.Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Centro de Documentação e Disseminação de Informações (CDDI).Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais (IFSudesteMG), Juiz de Fora, MG, Brasil. Departamento de Educação e Tecnologia.Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Juiz de Fora, MG, Brasil. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental (ESA/UFJF)A morfometria da bacia hidrográfica é um importante instrumento de diagnóstico da suscetibilidade à inundação. Este diagnóstico pode nortear o planejamento e a implementação de medidas mitigadoras para se evitar prejuízos causados por alagamentos. O objetivo deste trabalho foi estudar a suscetibilidade à inundação da bacia hidrográfica do Ribeirão do Espírito Santo (BHRES), localizada no município de Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil, por meio de sua caracterização morfométrica utilizando-se duas, três e cinco classes de vulnerabilidade. Para isso a bacia foi subdividida considerando dois níveis de detalhamento: no primeiro, menos detalhado, foram geradas três sub-bacias e no segundo, mais detalhado, foram geradas 65 microbacias. Nestas unidades de estudo foi avaliada a suscetibilidade morfométrica à inundação e os resultados foram comparados utilizando-se as técnicas de agrupamento "K-means e Fuzzy C-means". Os resultados demonstraram que o número de classes de vulnerabilidade adotada influencia o resultado da classificação das áreas, sugerindo que a utilização de critérios de validação de cluster pode ser usada para balizar tal escolha. Agrupamentos formados apenas por semelhanças morfométricas se distinguem daqueles obtidos pela metodologia utilizada para classificação de áreas suscetíveis à inundação, visto que a metodologia para análise de suscetibilidade transforma os valores numéricos de cada parâmetro morfométrico em uma classe de suscetibilidade, ponderando-o conforme sua implicação na inundação.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1980-993X2016000300637&lng=pt&nrm=iso&tlng=ptmicrobacias; morfometria; ribeirão do Espírito Santo; técnicas de agrupamento |
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