Competência glótica na doença pulmonar obstrutiva crônica

OBJETIVO: Correlacionar a medida do tempo máximo de fonação (TMF) com o volume de ar pulmonar expirado no primeiro segundo do sopro (VEF1) e comparar o TMF, emissão do "s", "z" e relação s/z em indivíduos saudáveis e indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). MÉTOD...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Rachel de Aguiar Cassiani, Lílian Aguiar-Ricz, Carla Manfredi dos Santos, José Antonio Baddini Martinez, Roberto Oliveira Dantas
Format: Article
Language:English
Published: Academia Brasileira de Audiologia
Series:Audiology: Communication Research
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312013000300003&lng=en&tlng=en
Description
Summary:OBJETIVO: Correlacionar a medida do tempo máximo de fonação (TMF) com o volume de ar pulmonar expirado no primeiro segundo do sopro (VEF1) e comparar o TMF, emissão do "s", "z" e relação s/z em indivíduos saudáveis e indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). MÉTODOS: Foram avaliados 14 voluntários saudáveis, com média de idade de 65 anos, e 16 indivíduos com DPOC, com média de idade de 68 anos. O diagnóstico da doença foi clínico e também obtido por exames da função pulmonar. Os participantes foram submetidos à espirometria para apreciação dos parâmetros VEF1, capacidade vital forçada (CVF) e o índice de Tiffeneau (VEF1/CVF). Registrou-se a emissão prolongada das vogais "a", "i", "u" para análise do tempo máximo de fonação na condição normal e forçada e aferiu-se a relação s/z após a sustentação dos fonemas /s/ e /z/. RESULTADOS: Nos dois grupos, o TMF com a fonação normal foi menor do que o tempo máximo de fonação, com a fonação forçada. A mediana do TMF do grupo controle foi maior do que a do grupo com DPOC, com a fonação normal e a fonação forçada. Não houve correlação entre o tempo máximo de fonação e os valores de VEF1 nos grupos. CONCLUSÃO: Pacientes com DPOC tem diminuição do tempo máximo de fonação e a relação s/z sugere falta de coaptação glótica. Não houve correlação do TMF e a medida do VEF1.
ISSN:2317-6431