Summary: | Resumo O artigo se interessa pela discussão de determinados usos políticos que a Administração de Eduardo Paes empreendeu em relação ao passado carioca durante o período de dois mandatos consecutivos em que esteve à frente da prefeitura da cidade do Rio de Janeiro (2009-2016). Para tanto, ancorado na problematização dos diferentes lugares de memória e suas relações com aquilo que é fabricado e ensinado pelos historiadores em suas operações historiográficas, concentra as atenções no Projeto Porto Maravilha, que despontou dentro dos festejos dos 450 anos da cidade, comemorados em 2015. Tal efeméride concorreu tanto para a mobilização de esforços de apagamento de dimensões e obras públicas relacionadas ao período da ditadura militar quanto para a emergência de outras histórias para a cidade e sua gente.
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