As estações ferroviárias de Mariana-MG

O presente artigo faz um recorte da toponímia presente nas estações ferroviárias em Mariana/MG, a fim de endossar a importância da cultura e da história das pessoas que habitavam e transitavam nestes locais, desde a primeira metade do século XX. É com base em tal explicação que ocorreu a escolha po...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Izadora Lopes
Format: Article
Language:English
Published: Universidade do Oeste do Paraná - Unioeste 2024-01-01
Series:Ideação
Subjects:
Online Access:https://e-revista.unioeste.br/index.php/ideacao/article/view/31802
_version_ 1797342332203302912
author Izadora Lopes
author_facet Izadora Lopes
author_sort Izadora Lopes
collection DOAJ
description O presente artigo faz um recorte da toponímia presente nas estações ferroviárias em Mariana/MG, a fim de endossar a importância da cultura e da história das pessoas que habitavam e transitavam nestes locais, desde a primeira metade do século XX. É com base em tal explicação que ocorreu a escolha por nove topônimos do grupo de estações do Ramal Ponte Nova. Esses topônimos foram constituídos ao longo de décadas e sofreram obliteração desde os anos 80, com a interrupção dos serviços ferroviários, há mais de 40 anos. A Toponímia no Brasil, atualmente, é uma disciplina científica de investigação da origem dos nomes de lugares e da história social atinente a eles. Este estudo objetiva recuperar a origem histórica dos topônimos: Crasto, Dom Silvério, Edgard Werneck, Floresta, Goiabeiras, Lavras Velhas, Mariana, Passagem de Mariana e Ribeirão do Carmo. A toponímia registra as circunstâncias das experiências de pessoas, experiências essas que representam a história e a cultura. Segundo Isquerdo (2012) os nomes próprios de lugares são ressemantizados com o fim precípuo de nomear um lugar. A nomeação de lugares sempre foi, para além de sua função denominativa, significativa para as sociedades em todo o mundo. A toponímia codifica a história, o lugar e a herança cultural, portanto, cada comunidade possui uma maneira sui-generis da realidade extralinguística, segundo Villalva (2014) incluindo ou excluindo a oralidade, registros discursivos mais ou menos prestigiados, ou diferentes delimitações temporais. Segundo o modelo taxonômico proposto por Dick (1990) será realizada uma análise e classificação dos topônimos.
first_indexed 2024-03-08T10:31:45Z
format Article
id doaj.art-b4d2e838d2684b27ac1342fb1823345f
institution Directory Open Access Journal
issn 1518-6911
1982-3010
language English
last_indexed 2024-03-08T10:31:45Z
publishDate 2024-01-01
publisher Universidade do Oeste do Paraná - Unioeste
record_format Article
series Ideação
spelling doaj.art-b4d2e838d2684b27ac1342fb1823345f2024-01-26T20:34:11ZengUniversidade do Oeste do Paraná - UnioesteIdeação1518-69111982-30102024-01-0126110.48075/ri.v26i1.31802As estações ferroviárias de Mariana-MGIzadora Lopes0Universidade Federal De Ouro Preto O presente artigo faz um recorte da toponímia presente nas estações ferroviárias em Mariana/MG, a fim de endossar a importância da cultura e da história das pessoas que habitavam e transitavam nestes locais, desde a primeira metade do século XX. É com base em tal explicação que ocorreu a escolha por nove topônimos do grupo de estações do Ramal Ponte Nova. Esses topônimos foram constituídos ao longo de décadas e sofreram obliteração desde os anos 80, com a interrupção dos serviços ferroviários, há mais de 40 anos. A Toponímia no Brasil, atualmente, é uma disciplina científica de investigação da origem dos nomes de lugares e da história social atinente a eles. Este estudo objetiva recuperar a origem histórica dos topônimos: Crasto, Dom Silvério, Edgard Werneck, Floresta, Goiabeiras, Lavras Velhas, Mariana, Passagem de Mariana e Ribeirão do Carmo. A toponímia registra as circunstâncias das experiências de pessoas, experiências essas que representam a história e a cultura. Segundo Isquerdo (2012) os nomes próprios de lugares são ressemantizados com o fim precípuo de nomear um lugar. A nomeação de lugares sempre foi, para além de sua função denominativa, significativa para as sociedades em todo o mundo. A toponímia codifica a história, o lugar e a herança cultural, portanto, cada comunidade possui uma maneira sui-generis da realidade extralinguística, segundo Villalva (2014) incluindo ou excluindo a oralidade, registros discursivos mais ou menos prestigiados, ou diferentes delimitações temporais. Segundo o modelo taxonômico proposto por Dick (1990) será realizada uma análise e classificação dos topônimos. https://e-revista.unioeste.br/index.php/ideacao/article/view/31802Toponímiaséculo XXEstudo LexicalEstrada de Ferroestações ferroviárias
spellingShingle Izadora Lopes
As estações ferroviárias de Mariana-MG
Ideação
Toponímia
século XX
Estudo Lexical
Estrada de Ferro
estações ferroviárias
title As estações ferroviárias de Mariana-MG
title_full As estações ferroviárias de Mariana-MG
title_fullStr As estações ferroviárias de Mariana-MG
title_full_unstemmed As estações ferroviárias de Mariana-MG
title_short As estações ferroviárias de Mariana-MG
title_sort as estacoes ferroviarias de mariana mg
topic Toponímia
século XX
Estudo Lexical
Estrada de Ferro
estações ferroviárias
url https://e-revista.unioeste.br/index.php/ideacao/article/view/31802
work_keys_str_mv AT izadoralopes asestacoesferroviariasdemarianamg