EVOLUÇÃO DO RELEVO EM ÁREAS DE TRÍPLICE DIVISOR DE ÁGUAS REGIONAL - O CASO DO PLANALTO DE SANTA CATARINA: UMA ANÁLISE MORFOESTRUTURAL
<p class="western">O Planalto Catarinense concentra as áreas serranas do estado de Santa Catarina - Serra Geral e a Serra do Repartimento/Espigão - e é a região onde se localiza o tríplice divisor das bacias hidrográficas dos rios Itajaí, Paraná e Uruguai. Devido a importância da mor...
Main Authors: | , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
União da Geomorfologia Brasileira
2015-10-01
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Series: | Revista Brasileira de Geomorfologia |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/791 |
Summary: | <p class="western">O Planalto Catarinense concentra as áreas serranas do estado de Santa Catarina - Serra Geral e a Serra do Repartimento/Espigão - e é a região onde se localiza o tríplice divisor das bacias hidrográficas dos rios Itajaí, Paraná e Uruguai. Devido a importância da morfoestrutura para a evolução da paisagem em longo-termo, buscou-se analisar e discutir a influência dos aspectos estruturais nessa área. Para atender esses objetivos foram investigados aspectos relacionados à migração de canais; <em>knickpoints</em>; lineamentos estruturais<em> </em>e cursos d’água de primeira e segunda ordem. Os resultados demonstraram a influência da morfoestrutura sobre os processos erosivos por meio do direcionamento do processo de migração de canais, da elevada densidade de falhas/fraturas e <em>knickpoints</em> e pela direção dos canais de primeira ordem – que se mostram orientados segundo sistemas de falhas bem conhecidos para a Bacia Sedimentar do Paraná: E-W e N-S. As áreas que apresentam maior densidade de elementos estruturais (<em>knickpoints</em> e lineamentos) coincidem com as áreas de maior intensidade do processo erosivo e que se mostram preferenciais para processos de reorganização fluvial, principal mecanismo evolutivo regional. Assim, conclui-se que a evolução do relevo em escala regional em algum momento do Quaternário foi controlada pela interação entre níveis de base locais e regionais; processos hidrográficos de rearranjo fluvial e da estrutura (falhas e fraturas).</p> |
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ISSN: | 1519-1540 2236-5664 |