O singular nu denota espécie: uma investigação empírica Bare singulars are kind denoting expressions: an empirical investigation

Apresentam-se neste estudo os resultados de investigação em banco de dados de língua falada e escrita e de um experimento psicolinguístico sobre a gramaticalidade de sentenças genéricas com singular nu no português brasileiro. Não há, na literatura, consenso sobre a gramaticalidade dessas sentenças...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Roberta Pires de Oliveira, Josa Coelho da Silva, Mariana Rublescki Silveira Bressane
Format: Article
Language:English
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2010-01-01
Series:DELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-44502010000100005
Description
Summary:Apresentam-se neste estudo os resultados de investigação em banco de dados de língua falada e escrita e de um experimento psicolinguístico sobre a gramaticalidade de sentenças genéricas com singular nu no português brasileiro. Não há, na literatura, consenso sobre a gramaticalidade dessas sentenças (Munn & Schmitt (1999, 2005) vs. Müller (2000, 2002, 2003). Consequentemente, há autores que entendem que o singular nu denota espécie (Munn & Schmitt); outros que o veem como um indefinido (Müller). Nossa investigação comprova, com dados de língua escrita e falada, a gramaticalidade dessas sentenças; resultado referendado pelo teste psicolinguístico. Assim, certos dialetos conformam-se à abordagem de Munn & Schmitt.<br>The paper presents the results of an investigation into oral and written language corpora and of a psycholinguistic experiment on the grammaticality of generic sentences in Brazilian Portuguese with bare singular. There is no consensus in the literature concerning the grammaticality of these sentences (Munn & Schmitt (1999, 2005) vs. Müller (2000, 2002, 2003)). Consequently, there is disagreement about the denotation of bare singulars: for some authors they denote species (Munn & Schmitt), for others, they are indefinites (Müller). Our investigation shows that there are occurrences of bare singular in kind denoting sentences in the corpora, and that at least for some dialects they are grammatical; giving support to Munn & Schmitt' approach.
ISSN:0102-4450
1678-460X