A relação entre a neurodiversidade e o Transtorno do Espectro Autista
O autismo é enquadrado em um espectro que varia de níveis brandos a mais graves, sendo definido como um transtorno de comportamento que afeta áreas de comunicação, socialização e interação, além da detenção de padrões, interesses e atividades restritivas e/ou repetitivas. O presente estudo teve por...
Main Authors: | , , , , , |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
UniEVANGÉLICA
2019-11-01
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Series: | Revista Educação em Saúde |
Subjects: | |
Online Access: | http://periodicos.unievangelica.edu.br/index.php/educacaoemsaude/article/view/4065/2765 |
Summary: | O autismo é enquadrado em um espectro que varia de níveis brandos a mais graves, sendo definido como um transtorno de comportamento que afeta áreas de comunicação, socialização e interação, além da detenção de padrões, interesses e atividades restritivas e/ou repetitivas. O presente estudo teve por objetivo relacionar o paradigma da neurodiversidade com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), bem como identificar as características neurodivergentes presentes nas pessoas possuidoras desse espectro. O estudo trata-se de uma mini-revisão com pesquisa nas plataformas de busca PubMed e SciELO usando os seguintes descritores “Neurodiversity”, “Autism Spectrum Disorder” e “Developmental Disorders” resultando em 36 artigos, aplicando-se os critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 5 artigos. A partir da análise dos artigos, observou-se que o processamento sensorial incomum presente na neurodiversidade dos autistas os enquadram em seis características comuns: maior apreciação ao detalhe; perspectiva sensorial aprimorada; desenvolvimento do conhecimento em domínios específicos; elevada facilidade de reconhecer padrões; habilidades visuais aumentadas; apreço maior por objetos inanimados. Destarte, ao se observar os portadores de TEA, é notório que dados comportamentos se conectam diretamente com toda a diversidade neuronal que os envolve, sendo ressaltadas as seis características principais que enquadram os autistas em tal processamento sensorial incomum. Ademais, o trabalho também possibilita uma leitura crítica e reflexiva da necessidade de maiores respostas de como essa diferenciação ocorre e os demais fatores inclusos. |
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ISSN: | 2358-9868 2358-9868 |