Martinho Lutero (1483-1546) e Tomás Müntzer (1489-1525): a justificação teológica da autoridade secular e da revolução política

A Reforma em território alemão possui duas figuras, por vezes próximas entre si, por vezes muito distantes: Lutero e Tomás Müntzer. À medida que foi se envolvendo na vida de seus fiéis, Müntzer foi tomando caminhos próprios, discordando de Lutero que este tomava a chr(38)quot;Palavra, em sua realida...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Dreher, Martin Norberto
Format: Article
Language:deu
Published: Editora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS) 2006-01-01
Series:Veritas
Subjects:
Online Access:https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/veritas/article/viewFile/1836/1366
Description
Summary:A Reforma em território alemão possui duas figuras, por vezes próximas entre si, por vezes muito distantes: Lutero e Tomás Müntzer. À medida que foi se envolvendo na vida de seus fiéis, Müntzer foi tomando caminhos próprios, discordando de Lutero que este tomava a chr(38)quot;Palavra, em sua realidade objetiva, como constitutiva da Igreja, e afirmando que os verdadeiros fiéis são os que possuem a experiência subjetiva do chr(38)quot;Espíritochr(38)quot;. Também contra Lutero, que defende a resistência à autoridade, mas em questões seculares aceita a tirania, Müntzer, que vê a fé fortemente inserida no social, defende a revolução armada contra os príncipes. Müntzer não nega a graça, mas esta possui papel secundário em seu pensamento, enquanto, para Lutero, ela se coloca no centro de suas preocupações teológicas
ISSN:1984-6746