Aprender e ensinar semiologia médica em situações de deficiência auditiva: nossa experiência

Resumo: Introdução: Da população brasileira, 5% vivem com algum nível de deficiência auditiva. Apesar desse número, poucas pessoas têm acesso à educação superior. A legislação nacional defende a integração e, principalmente, a inclusão dessas pessoas no ambiente acadêmico brasileiro. Poucos são os...

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Bibliographic Details
Main Authors: Raquel Moret Henrique Campos, Gabriela Cristina Coelho Pereira, Elisa Guimarães de Figueiredo, Evelyn Cristina Silva Venturini, Luisa Cardoso Maia, Érika Lima Pimenta, Gabriela Costa de Andrade, Thiago Luiz do Nascimento Lazaroni
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Associção Brasileira de Educação Médica 2022-05-01
Series:Revista Brasileira de Educação Médica
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022022000200402&lng=pt&tlng=pt
Description
Summary:Resumo: Introdução: Da população brasileira, 5% vivem com algum nível de deficiência auditiva. Apesar desse número, poucas pessoas têm acesso à educação superior. A legislação nacional defende a integração e, principalmente, a inclusão dessas pessoas no ambiente acadêmico brasileiro. Poucos são os dados sobre o acesso dos deficientes auditivos ao curso de Medicina no Brasil. Relato de experiência: Este artigo apresenta relatos de experiências de uma estudante com deficiência auditiva que cursou a disciplina de Introdução à Semiologia Médica e de seus professores e da estudante-monitora que acompanhou a disciplina. Para discutir os temas, foram selecionados 12 artigos das bases de dados MEDLINE, SciELO e LILACS, publicados entre julho de 2019 e outubro de 2021. Também se utilizaram informações publicadas pelo IBGE e Portal MEC. Discussão: A estudante relata sua dificuldade em compreender termos semiológicos, bem como suas alternativas para adquirir habilidades referentes ao exame físico. O relato do professor aborda como a inclusão é possível porém desafiadora ao se ensinar semiologia médica a uma pessoa com deficiência auditiva. Conclusão: Estudantes deficientes auditivos se beneficiam de adequação acadêmica visando à integração e inclusão para obter êxito em adquirir e treinar suas habilidades semiotécnicas. Há urgente necessidade de novas pesquisas brasileiras nessa área, principalmente relacionadas à medicina e ao ensino médico.
ISSN:1981-5271