Summary: | O trabalho tem o objetivo de discutir a situação do homem contemporâneo frente aos investimentos da sociedade hipermoderna, no que se refere ao consumo exacerbado (hiperconsumismo) e às ilusórias sensações de felicidade, prazer e sentido de vida provenientes dessa prática. Problematizam-se as razões que levam o homem hipermoderno às aquisições e a impregnar as coisas de sentido na busca pela felicidade, ações que o tem conduzido a vivenciar a neurose de massa da atualidade – o vácuo existencial. Dessa forma, foram analisadas a constituição da subjetividade dos indivíduos e a sua saúde emocional frente a essa realidade consumista. Através da logoterapia, doutrina criada por Viktor Emil Frankl, e de seus conceitos gerais, buscou-se compreender a derivação do prazer e da felicidade verdadeiros, provenientes de um sentido genuíno na vida, como também elucidar a propiciação de uma existência saudável a partir do exercício da responsabilidade e da liberdade frente às escolhas da vida. A logoterapia, portanto, tem muito a contribuir como psicoterapia e, também, como complemento às demais psicoterapias no que tange ao encontro do homem hipermoderno com o sentido, a felicidade e o prazer, pois, ao considerar a inserção do logos (sentido), consequentemente considera a existência e a reflexão sobre a mesma, tornando possível a superação da falta de sentido.
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