Distribuição espacial da infecção por Ascaris lumbricoides

OBJETIVO: Estimar áreas de risco para a ocorrência de carga parasitária produzida pelo Ascaris lumbricoides, por meio da utilização de técnicas de geoprocessamento e análise geoestatística. MÉTODOS: Foram selecionados 19 setores censitários para a realização do inquérito copro-parasitológico e domic...

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Main Authors: Mônica Rodrigues Campos, Luis Iván Ortiz Valencia, Bruno de Paula Menezes Drumond Fortes, Ricardo Cerqueira Campos Braga, Roberto de Andrade Medronho
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo 2002-02-01
Series:Revista de Saúde Pública
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spelling doaj.art-b60577826f07465bb1317cdfb67a22942022-12-21T23:35:53ZengUniversidade de São PauloRevista de Saúde Pública1518-87872002-02-01361697410.1590/s0034-89102002000100011S0034-89102002000100011Distribuição espacial da infecção por Ascaris lumbricoidesMônica Rodrigues Campos0Luis Iván Ortiz Valencia1Bruno de Paula Menezes Drumond Fortes2Ricardo Cerqueira Campos Braga3Roberto de Andrade Medronho4Universidade do Estado do Rio de JaneiroUniversidade Federal do Rio de JaneiroUniversidade Federal do Rio de JaneiroUniversidade Federal do Rio de JaneiroUniversidade Federal do Rio de JaneiroOBJETIVO: Estimar áreas de risco para a ocorrência de carga parasitária produzida pelo Ascaris lumbricoides, por meio da utilização de técnicas de geoprocessamento e análise geoestatística. MÉTODOS: Foram selecionados 19 setores censitários para a realização do inquérito copro-parasitológico e domiciliar na localidade de Parque Fluminense, no município de Duque de Caxias, RJ. Foram amostradas e plotadas no centróide de seu respectivo domicílio 1.664 crianças com idade entre 1 e 9 anos. As técnicas de geoestatística permitiram a análise exploratória espacial, variografia e krigagem ordinária. A análise estatística inclui teste "t" de Student, odds ratio e intervalos de confiança de 95%. RESULTADOS: A prevalência encontrada para A. lumbricoides foi de 27,5%. A renda familiar, o nível de escolaridade da dona de casa e as condições peridomiciliares foram identificados como fatores significativamente associados à ocorrência de ascaríase. Um modelo de semivariograma isotrópico esférico com alcance de 150 metros, contribuição de 0,45 e efeito pepita de 0,55 foi empregado na krigagem ordinária. CONCLUSÕES: A continuidade espacial de aproximadamente 150 metros corrobora a influência do peridomicílio na ascaríase. Pela krigagem ordinária, foi possível estimar a ocorrência da doença em toda a área de estudo e construir um mapa de risco.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102002000100011&lng=en&tlng=enAscaríaseAscaris lumbricoidesDistribuição espacialFatores de riscoAnálise por conglomeradosGeografiaGeoprocessamento
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